CVC: foram vendidas 38,8 milhões de ações na operação (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 08h07.
São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta sexta-feira.
1. IPO da CVC sai a R$16, abaixo da faixa indicativa
A oferta pública inicial (IPO) da operadora de turismo CVC movimentou 621 milhões de reais, com cada ação a 16 reais, abaixo da faixa indicativa de 18 a 22 reais fixada pelos coordenadores. A operação foi retomada pela CVC após a companhia ter suspendido planos de abrir capital no início de 2012. Foram vendidas 38,8 milhões de ações na operação.
2. Inflação foi de 0,54% em novembro e 5,77% em 12 meses
A inflação brasileira no mês de novembro foi de 0,54%, divulgou o IBGE nesta manhã. Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) caiu para 5,77%, abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%.
3. Minoritários da OGX entram com ação contra Eike
Um grupo de quatro acionistas minoritários da OGX entrou com ação cível contra o empresário Eike Batista na Justiça Federal do Rio. Na petição inicial, Márcio de Melo Lobo, Henrique Nunes, Mauricio Nahas e Toth Brondi pedem ressarcimento por perdas devido a informações supostamente inidôneas prestadas pelo controlador da companhia.
4. Fazenda autoriza injeção de R$24 bi no BNDES
O Ministério da Fazenda autorizou a injeção de 24 bilhões de reais no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com despacho da pasta publicado hoje no Diário Oficial da União. A autorização ocorreu após pedidos do banco de novo repasse de recursos para garantir desembolsos de aproximadamente 190 bilhões de reais este ano e recursos para o início de 2014.
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5. Bolsas asiáticas caem à espera de indicador nos EUA
Na Ásia, as bolsas adotaram um tom de cautela antes da publicação do relatório de emprego de novembro nos Estados Unidos e encerraram o dia em leve queda. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) disse anteriormente que o início da retirada dos estímulos depende de uma melhora da economia.
6. Recomposição do IPI será parcial em 2014, admite Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem, pela primeira vez, que a recomposição da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos será novamente parcial a partir de 1º de janeiro de 2014.
7. Consultoria apoia retirada de conselho da Telecom Italia
Segundo fontes, a consultoria de representação Glass Lewis recomendou aos acionistas da Telecom Italia o voto pela remoção do conselho de administração da companhia. A Telecom Italia é alvo de campanha da acionista Findim, controlada pelo empresário Marco Fossati, e do pequeno grupo de acionistas Asati que tem como objetivo a remoção do conselho da companhia - acusado de atender apenas aos interesses dos principais investidores da companhia, que incluem a espanhola Telefónica.
8. BC continuará em 2014 com medidas para segurar alta do dólar
O Banco Central vai prolongar em 2014 o programa de leilões iniciado em agosto no mercado de câmbio para conter a alta do dólar, segundo Alexandre Tombini, presidente do BC. Com a continuação da medida o BC quer evitar um aumento da inflação provocado pela oscilação da moeda americana.
9. Coeure, do BCE, não vê necessidade de mais centralização
De acordo com o membro Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoit Coeure, não há necessidade de centralização da política fiscal na zona do euro além da planejada união bancária. A zona do euro está combinando supervisão bancária sob o comando do BCE e também planeja encontrar uma maneira comum para fechar os bancos não viáveis em resposta à crise.
10. Bovespa diz que Receita nega recurso sobre multa de R$410 mi
A Bovespa afirmou que a Receita Federal negou recurso apresentado pela BM&FBovespa em relação ao ágio gerado no processo incorporação da Bovespa pela BM&F e manteve a multa de 410 milhões de reais. A Receita Federal tem questionado o aproveitamento fiscal em operações de fusão e aquisição de várias empresas no Brasil. O principal questionamento é sobre o aproveitamento fiscal do ágio da aquisição - que é a diferença entre o preço pago por uma companhia e seu valor patrimonial.