São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta sexta-feira.

1. Alta na gasolina deve ser definida nesta sexta-feira

O Conselho de Administração da Petrobras reúne-se hoje para discutir o descolamento entre os preços cobrados pela estatal no Brasil e o quanto ela paga para importar o combustível. O tema divide a equipe econômica e a direção da Petrobras, por isso será arbitrado pela presidente Dilma Rousseff, que dirigia o conselho da estatal no governo Lula. Mas, até o início da noite de ontem, não havia indicação de que Dilma apoiaria o pedido da estatal por um novo mecanismo automático de aumento dos combustíveis.

2. Caixa teria de receber aporte da União em decisão do STF

O advogado da Caixa Econômica Federal, Jailton Zanon, afirmou que o banco teria que receber um aporte da União por não ter condições de arcar com o impacto financeiro de uma decisão favorável a poupadores caso o Supremo Tribunal Federal entenda que são inconstitucionais os planos econômicos dos anos 1980 e 1990.

3. As maiores pagadoras de dividendos da última década

O Ibovespa segue uma trajetória de queda no ano. Fatores como a desconfiança de investidores do exterior em relação ao Brasil por causa da piora das contas públicas e ingerência política na Petrobras e outras empresas e a elevação da taxa de juros (e maior retorno da renda fixa) contribuem para isso, segundo o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Muitos investidores deixam de lado o índice e buscam mesmo dividendos. A consultoria Economatica levantou as 30 empresas que mais pagaram dividendos nos últimos dez anos (o levantamento leva em consideração os papéis nos quais a média de volume diário de negócios é maior que 1 milhão de reais).

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4. Klabin emitirá R$1,7 bi em debêntures para Projeto Puma

No rumo da viabilização do Projeto Puma, no Paraná, a Klabin optou pela capitalização sob a forma de debêntures conversíveis em ações, de 1,7 bilhão de reais, que no futuro representarão 13% do capital da companhia. Após o período de preferência de subscrição dos acionistas da companhia, um consórcio formado pelos investidores financeiros Sheares Investments, subsidiária da Temasek Holdings, e HS Investimentos concordou em subscrever até 1,3 bilhão de reais na operação.

5. Bolsas asiáticas fecham sem direção definida

As bolsas asiáticas encerraram o último pregão do mês sem direção única. Enquanto as bolsas nos EUA permaneceram fechadas ontem, por causa de um feriado, e irão operar em período reduzido hoje, impactando negativamente os volumes negociados, investidores aproveitaram para realizar lucros ou buscar por ações baratas nos mercados asiáticos.

6. Gerdau investirá R$ 5,8 bilhões em Minas Gerais para expansão de atividades

A Gerdau afirmou ontem que fará um aporte de 5,8 bilhões de reais em Minas Gerais, para a expansão das atividades de mineração e a implantação de um centro de industrialização e distribuição de produtos planos.

7. Governo precisa fazer superávit de R$ 40 bi para meta

O superávit primário fraco do governo central em outubro, divulgado ontem, deixou o governo com a obrigação de fazer uma economia nos dois últimos meses do ano de 39,6 bilhões de reais se quiser atingir o alvo. Mesmo assim, o governo ainda está confiante que conseguirá cumprir a sua parte da meta fiscal ajustada para o setor público consolidado, de 110,9 bilhões de reais, equivalente a 2,3% do PIB.

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8. S&P revisa perspectiva de rating da Espanha para estável

A Standard & Poor's anunciou hoje a revisão da perspectiva do rating da Espanha de negativa para estável. A agência de classificação de risco manteve o rating de crédito soberano em moeda estrangeira e em moeda local de longo prazo em "BBB-" e de curto prazo em "A-3".

9. Já na Holanda, S&P corta rating triplo A

Já na Holanda, a S&P cortou o rating triplo A de longo prazo em moeda estrangeira para AA+, com perspectiva estável. O motivo, segundo a agência de classificação de risco, seriam as perspectivas de crescimento, mais fracas que o previsto anteriormente, e a tendência de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita inferior a dos pares com elevados níveis de desenvolvimento econômico.

10. PMI do Japão avança no maior ritmo em mais de 7 anos

A atividade industrial do Japão cresceu no ritmo mais rápido em mais de sete anos em novembro, apontaram dados do governo hoje, sugerindo que o crescimento econômico está ganhando força no último trimestre do ano. O Índice de Gerentes de Compra (PMI), compilado pelo instituto Markit, cresceu para 55,1 em novembro, ajustado sazonalmente, ante 54,2 em outubro.