OGX: empresa deixa de integrar o Ibovespa e outros índices (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2013 às 09h10.
São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta sexta-feira
1. OGX deixa índices da Bolsa de São Paulo cotada a R$ 0,13
A Bovespa informou que a petroleira OGX deixou de ser cotada nos índices da Bolsa de São Paulo, fechando em seu mínimo histórico de 0,13 centavos de real (com queda de 23,53%). A empresa deixa os índices após um pedido de recuperação judicial por não conseguir um acordo com os credores para reestruturar sua dívida. As ações da OGX chegaram a ser cotadas a um máximo de 23 reais em 2010.
2. OSX diz que poderá exercer direito à recuperação judicial
Depois do pedido de recuperação judicial da OGX, a OSX, outra empresa do grupo de Eike Batista, informou que poderá exercer direito legal à recuperação judicial caso a administração da empresa considere a medida adequada para a continuidade dos negócios.
3. China Construction Bank fecha compra de 72% do Bicbanco
O BICBANCO anunciou ontem a venda de seu controle para o China Construction Bank (CCB) por 1,62 bilhão de reais. O Bicbanco é uma instituição financeira voltada ao segmento de pequenas e médias empresas. O CBB, segundo maior banco comercial da China, vai adquirir ações representativas de 72% do capital total do Bicbanco nas mãos da família Bezerra de Menezes, ao preço de 8,9017 reais por papel preferencial ou ordinário.
4. As 10 ações que mais subiram e mais caíram em outubro
O Ibovespa avançou 3,63% no mês. Em 2013, o principal índice da bolsa brasileira registra queda de 11%. Veja os papéis que foram destaque em outubro.
5. Embraer registra lucro de US$ 52,9 milhões no terceiro tri
A fabricante de aviões brasileira Embraer registrou lucro de 52,9 milhões de dólares no terceiro trimestre, uma queda de 19% em relação aos 65 milhões de dólares do mesmo período de 2012. No segundo trimestre deste ano, a Embraer, terceira fabricante mundial de aviões comerciais, perdeu 5,3 milhões de dólares, devido, principalmente, à depreciação do real, segundo a empresa.
6. OGX tem rating rebaixado
Ontem, a Moody’s e a Fitch rebaixaram seus ratings para a OGX. A Fitch rebaixou de C para D os ratings em moeda local e estrangeira da OGX. Por meio de nota, a agência de classificação de risco explicou que o corte nas notas de crédito reflete o pedido de recuperação judicial apresentado pela empresa e o fim do prazo para honrar um vencimento de dívida. A Moody's cortou o rating da OGX para "C". A Moody's ponderou que "a OGX tem elevadas obrigações de dívidas em relação ao seu perfil atual de produção mínima".
7. Nova Pontocom desiste de levar o Comprafacil.com
Depois de vários meses de negociação, a Nova Pontocom, companhia que reúne os sites de comércio eletrônico Pontofrio.com.br, Casasbahia.com.br e Extra.com.br, do Grupo Pão de Açúcar, teria desistido de comprar o site Comprafacil.com, do Grupo Hermes. Segundo informações do jornal O Estado de S.Paulo, os dois grupos não chegaram a um acordo sobre o valor a ser pago pela empresa.
8. Bolsas asiáticas fecham sem direção definida
Na Ásia, os principais mercados encerraram o pregão sem uma direção definida. Na China, as principais bolsas apresentaram ganhos modestos apesar das preocupações com a atividade industrial do país. O destaque positivo na Ásia ficou por conta da Coreia do Sul, onde o índice Kospi fechou com ganhos de 0,5%, aos 2.039,42 pontos. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou em queda. Em Taiwan, as perdas do índice Taiwan Weighted foram de 0,7%, levando o índice para 8.388,18 pontos.
9. Brasil cai em lista de investimento estrangeiro
Um levantamento divulgado pela ONU revela que, no primeiro semestre do ano, o Brasil foi a oitava economia que mais recebeu investimento no mundo. Em 2012, o País ocupava a 6ª posição. Multinacionais investiram três vezes mais no México que no Brasil. Segundo os dados oficiais, empresas estrangeiras reduziram em 58% o volume de dinheiro em fusões e aquisições no Brasil entre 2012 e o primeiro semestre de 2013, uma das maiores quedas em todo o mundo.
10. Bancos terão que dar maior detalhes nos balanços em 2014
O Banco Central informou ontem que, a partir do segundo trimestre de 2014, os bancos no país terão que prestar mais informações nos balanços apresentados. O Conselho Monetário Nacional (CMN) também está aumentando de 75% para 85% o fator de ponderação aplicado no cálculo do capital próprio das instituições financeiras nos casos de empréstimos com valor igual ou superior a 100 milhões de reais.