São Paulo – Aqui está o que você precisa saber:

1 - Mercados em compasso de espera por solução da crise. A reunião de cúpula da União Europeia (UE) realizada neste domingo, em Bruxelas, não chegou a um acordo sobre o aumento do poder de fogo da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e a definição de um desenho do plano de recapitalização dos bancos da zona do euro. Com isso, as atenções dos investidores agora estão voltadas para uma nova reunião de cúpula na quarta-feira, que contará com a participação dos 17 países que trabalham com a moeda única, além de outros 10 membros da UE. 

2 - EUA devem ser rebaixados por outra agência de risco, diz Merrill. Segundo corte na nota pela agência Moody's ou Fitch seguiria ao feito pela Standard & Poor's em agosto. "As agências de risco apontaram com ênfase que novas quedas na classificação poderiam vir se o Congresso não apresentasse um plano factível de longo prazo" para reduzir o déficit, disse no relatório o economista da Merrill Ethan Harris. 

3 - Vale perde para BHP por receio em relação a mercado chinês. O receio fez com que os títulos da maior produtura mundial do metal tivessem um desempenho pior do que os da sua rival BHP Billiton Ltd. A taxa dos títulos em dólar da Vale com vencimento em 2019 está 150 pontos-base, ou 1,5 ponto percentual, acima do rendimento dos papéis com prazo semelhante vendidos pela BHP. 

4 - Pague Menos tem registro inicial de companhia aberta.Solicitação da empresa não inclui o pedido de lançamento de ações no mercado brasileiro. A Pague Menos fatura US$ 2 bilhões por ano e possui mais de 400 lojas distribuídas no Brasil, segundo informações do site da rede. 

5 - Direcional Engenharia aprova recompra de até R$ 30 mi em ações. Papéis serão comprados por seis meses para posterior alienação ou cancelamento. O programa tem a duração de seis meses e será conduzido pela corretora do BTG Pactual. 

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6 - Índices europeus sobem à espera de plano anticrise na UE. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em alta de 0,30 por cento, a 981 pontos, às 8h38 (horário de Brasília), após alta de 2,5 por cento na sexta-feira. 

7 - Bolsas asiáticas têm forte elevação; Hong Kong salta 4,1%. O rali foi estimulado pela forte alta em Wall Street, ocorrida na sexta-feira, e pelas expectativas de que o encontro de cúpula da União Europeia irá encontrar uma solução para a crise da dívida europeia. Em Tóquio, a bolsa japonesa subiu 1,9%.

8 - Analistas se rendem ao BC e reduzem expectativa de inflação. As projeções para o IPCA em 2011 são de uma alta de 6,50% (é exatamente o teto da meta), o que representa uma redução de 0,02 ponto percentual em relação à semana passada. A previsão oficial do Banco Central (BC) é de 6,40%.

9 - França acredita em acordo global da UE para solucionar crise. Segundo o ministro francês da Economia, François Baroin, os dirigentes europeus já avançaram em dois terços dos debates. "Estou convencido", declarou Baroin à rádio Europe 1.  

10 - Inflação medida pelo IPC-S desacelera para 0,31%. Essa taxa foi inferior à apurada no resultado anterior do indicador, referente à quadrissemana finalizada em 15 de outubro, quando subiu 0,39%.