A expectativa é que o Copom faça outra redução na Selic na próxima reunião (José Cruz/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 11h35.
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.
1- Selic de 7,5% ao ano é novo mínimo histórico. O Banco Central anunciou na noite desta quarta-feira o nono corte consecutivo da taxa básica de juros, que caiu de 8% para 7,5% ao ano, novo mínimo histórico. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC também deixou aberta a possibilidade de nova redução da taxa Selic na sua próxima reunião, em 9 e 10 de outubro, mas indicou que essa possível redução deverá ser menor.
2- Confiança da zona do euro cai e expectativa de inflação sobe. A desaceleração da economia da zona do euro fez o sentimento econômico da região piorar em agosto mais do que o previsto, e as expectativas de inflação entre os consumidores saltaram, mostraram nesta quinta-feira dados da Comissão Europeia. A pesquisa mensal da CE mostrou que o indicador de sentimento econômico caiu para 86,1 em agosto ante 87,9 em julho, contra expectativa de economistas de uma queda para apenas 87,5.
3- China seguirá comprando bônus se UE controlar risco, diz Wen. O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, afirmou nesta quinta-feira que seu país seguirá investindo em bônus soberanos da União Européia, mas que sempre avaliará primeiro os riscos dessa opção. Neste sentido, o primeiro-ministro chinês disse esperar que a UE alcance um equilíbrio entre a austeridade fiscal e o estímulo econômico, uma fórmula que será a via principal para resolver a crise.
4- Com IPI, Fenabrave prevê alta de 4% nas vendas em 2012. O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flávio Meneghetti, elogiou a atitude do governo em prorrogar até o final de outubro a política de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos e disse que a medida vai garantir um crescimento de, no mínimo, 4% nas vendas ao final de 2012.
5- Bolsa grega suspende negócios com ações do Hellenic Postbank. A bolsa de valores da Grécia suspendeu as negociações com ações do banco Hellenic Postbank , controlado pelo Estado, nesta quinta-feira, após uma queda de quase 30 por cento no valor dos papéis.
6- Bradesco segue BC e anuncia redução de juros. O Bradesco anunciou na noite desta quarta-feira uma nova rodada de redução das taxas de juros de várias modalidades de crédito. A medida acompanha a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 7,5% ao ano. Diversas linhas de empréstimos e financiamentos, tanto para clientes pessoas físicas como para empresas, passam a ter taxas menores. As novas condições valem para todos os clientes.
7- Bolsas da Ásia fecham no campo negativo e Hong Kong cai 1,2%. Os mercados asiáticos encerraram em queda nesta quinta-feira. As bolsas da região apresentaram fraqueza à véspera do pronunciamento do presidente do Fed, Ben Bernanke, sobre a perspectiva econômica dos EUA, na sexta-feira.
8- Petrobras investirá US$ 71,6 bilhões em abastecimento. A Petrobras anunciou nesta quarta-feira que até 2016 investirá US$ 71,6 bilhões na área de abastecimento, especialmente na expansão do mercado interno de derivados. O diretor de abastecimento da companhia, José Carlos Cosenza, precisou que US$ 24,9 bilhões serão destinados ao parque de refino, um montante que poderá ser elevado a US$ 31,2 bilhões, segundo a 'Agência Brasil'.
9- Citi aposta nas ações da Brazil Pharma após queda de 30%. O Citi iniciou a cobertura das ações da Brazil Pharma (BPHA3) com recomendação de compra e preço-alvo de 15,40 reais, um potencial de valorização de 30%. A estratégia de aquisições da companhia é citada como um dos principais pontos positivos na avaliação do analista Julio Zamora.
10- "Os investidores amaram demais o Brasil", diz Krugman. “O volume de capital para o Brasil acabou aumentando tanto que o real teve uma grande valorização e a economia sentiu. A boa notícia é que isso está sendo corrigido. Em resumo, a situação brasileira é bem diferente da americana e da europeia”, disse o economista em entrevista à EXAME.