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Governo e Vale fazem acerto sobre royalty da mineração; Redecard tem lucro líquido de R$ 388 milhões no 2º trimestre

Funcionário em unidade da Vale:  empresa e governo fecham acordo sobre royalties da mineração (Divulgação)

Funcionário em unidade da Vale: empresa e governo fecham acordo sobre royalties da mineração (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 09h34.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Governo e Vale fazem acerto sobre royalty da mineração. O grupo de trabalho formado pela Vale (VALE3, VALE5) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para decidir sobre o imbróglio envolvendo a cobrança da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida como royalties da mineração, concluiu as atividades, disse o presidente da Vale, Murilo Ferreira. A informação também foi confirmada nesta quarta-feira pelo secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia (MME), Claudio Scliar. O DNPM alegava que a Vale devia R$ 4,8 bilhões, mas um relatório divulgado pelo Credit Suisse previa que o acordo reduziria o montante para R$ 1,2 bilhão.

2 - Produção de minério da Vale sobe 0,4% no 2º trimestre. A produção de minério de ferro da Vale (VALE3, VALE5) no segundo trimestre do ano cresceu 0,4 por cento na comparação com o mesmo período de 2011, atingindo 80,54 milhões de toneladas. A mineradora informou ainda nesta quarta-feira que houve um aumento de 15,1 por cento em relação aos três primeiros meses do ano, quando a produção havia sido prejudicada por chuvas intensas.

3 - Redecard tem lucro líquido de R$ 388 milhões no 2º trimestre. O lucro líquido da Redecard (RDCD3), a segunda maior empresa de processamento de pagamentos do Brasil, superou as estimativas dos analistas para o segundo trimestre, com um surpreendendte salto nas receitas que ajudou a compensar a elevação nas despesas com marketing e o impacto de uma economia lenta. A receita cresceu depois de um salto nas transações com cartões de débito, apesar de volumes estáveis de transações, de leves quedas de taxas de desconto líquidas, e de outras taxas no segmento de cartões de crédito. A companhia teve lucro de 388,1 milhões de reais no período, alta de uma alta de 20,3 por cento ante igual período de 2011.

4 - BofA e Itaú reduzem preços-alvos de OGX. O Bank of America Merrill Lynch e o Itaú BBA reduziram seus preços-alvos para a ação da OGX (OGXP3), devido à queda nas estimativas de produção da empresa do empresário Eike Batista. O BofA cortou o preço-alvo de 7,30 para 5,00 reais por ação, mantendo a classificação de "underperform" (quando espera um desempenho abaixo da média do mercado). Já o Itaú BBA diminuiu seu preço-alvo de 14,80 para 12,70 reais, mantendo a recomendação de "outperform" (desempenho acima da média do mercado).

5 - Lançamentos da Brookfield caem 52% no 2º trimestre. A Brookfield Incorporações (BISA3) anunciou que seus lançamentos totalizaram 358,1 milhões de reais no segundo trimestre do ano, valor 5,8% inferior ao primeiro trimestre e 52% menor que o do mesmo período de 2011. Segundo comunicado da companhia, atrasos no processo de aprovação de projetos em São Paulo e Brasília impactaram severamente o volume de lançamentos. No mesmo período, as vendas totalizaram 737,3 milhões de reais, queda de 7,3% sobre o primeiro trimestre e de 32,2% ante o mesmo período do ano passado.


6 - Vendas da Tecnisa diminuem em mais da metade no 2º tri. A Tecnisa (TCSA3) encerrou o segundo trimestre com vendas 56,6 por cento menores na comparação com igual período do ano passado, em 235,7 milhões de reais, impactadas pelo cancelamento de dois projetos que não atenderam o volume de vendas esperado. Já os lançamentos nos três meses até junho tiveram forte queda anual de 73 por cento, somando 104,6 milhões de reais, após a companhia não lançar nenhum projeto no primeiro trimestre deste ano.

7 - MRV Engenharia lança 42% mais no 2o tri, mas vendas caem. Na contramão de grande parte das construtoras e incorporadoras listadas que já apresentaram dados operacionais para o segundo trimestre, a MRV Engenharia (MRVE3) acelerou o ritmo de lançamentos no período, atingindo 1,067 bilhão de reais, alta de 42 por cento na comparação com o mesmo período de 2011. Na comparação com o trimestre anterior, o salto nos lançamentos foi ainda maior, de 66 por cento. O resultado veio após os lançamentos da empresa em 2011 terem ficado praticamente inalterados sobre o ano anterior.

8 - Oi, TIM e Claro têm vendas suspensas pela Anatel. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) proibiu ontem as operadores Oi (OIBR3, OIBR4), TIM (TIMP3) e Claro de vender novos chips em vários Estados do país até que apresentem planos de investimento para a melhora dos serviços. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) se declarou surpreso com a medida adotada nesta quarta-feira. Na semana passada, a possibilidade de uma suspensão de vendas por parte do governo causou forte queda para os papéis da TIM.

9 - Isenção de IOF atrai estrangeiros para dívida externa em reais. Investidores internacionais estão preferindo títulos brasileiros emitidos em reais no exterior aos papéis da dívida interna. O rendimento dos bônus do governo denominados em reais e com vencimento em 10 anos que são negociados no exterior caiu 111 pontos-base nos últimos dois meses para 6,26 por cento, em comparação com uma queda de 40 pontos-base para títulos domésticos de prazo similar. Apesar da dívida interna render 338 pontos-base a mais do que os títulos da dívida externa, que é a maior diferença desde 20 de março, os papéis atraem menos interesse porque exigem o pagamento da alíquota de 6 por cento do Imposto sobre Operações Financeiras.

10 - Espanha vende 3 bi euros em títulos e yields atingem máximas. O Tesouro da Espanha vendeu 3 bilhões de euros (3,68 bilhões de dólares) em dívida de médio prazo nesta quinta-feira, no topo de sua meta, mas pagou rendimentos recordes para a era do euro no título de cinco anos uma vez que investidores ainda não estão confortáveis com as medidas de austeridade e as perspectivas de crescimento. O Tesouro da Espanha vendeu 3 bilhões de euros (3,68 bilhões de dólares) em dívida de médio prazo nesta quinta-feira, no topo de sua meta, mas pagou rendimentos recordes para a era do euro no título de cinco anos uma vez que investidores ainda não estão confortáveis com as medidas de austeridade e as perspectivas de crescimento.

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* Com AFP, Agência Estado, Bloomberg e Reuters

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