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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Rombo no PanAmericano é maior do que o esperado; perdas totalizam R$ 4,3 bilhões

Ações da administradora de shoppings Sonae Sierra (SSBR3) estreiam hoje na BM&FBovespa (Chris Hondros/Getty Images)

Ações da administradora de shoppings Sonae Sierra (SSBR3) estreiam hoje na BM&FBovespa (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 08h50.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Rombo no PanAmericano é maior e chega a R$ 4,3 bilhões, diz jornal. Nem R$ 3,8 bilhões, nem R$ 4 bilhões. O número exato do rombo no PanAmericano, ex-banco do grupo Silvio Santos, é de 4,3 bilhões. Pelo menos é o que afirma reportagem desta quinta-feira (3) do jornal O Estado de S. Paulo.

2 – Lucro do Santander cai 8,5% em 2010 com provisões. O banco espanhol Santander anunciou nesta quinta-feira um lucro líquido de 8,181 bilhões de euros em 2010, afetado por maiores provisões relacionadas à deterioração de ativos imobiliários. O resultado ficou levemente acima das previsões de analistas, que esperavam em média um ganho líquido de 8,113 bilhões de euros.

3 – Resultados da Unilever no 4o trimestre superam previsões. A gigante de produtos de consumo está confiante sobre sua capacidade de lidar com custos de commodities em disparada e concorrência. O lucro por ação cresceu 14 por cento no quarto trimestre, para 0,33 euro por papel, acima das previsões de 0,30 euro. No acumulado de 2010, o lucro por ação foi de 1,46 euro, o que representa um aumento de 25 por cento ante 2009.

4 – Custos e despesa operacional reduzem lucro da Redecard. A combinação entre um crescimento de 2,1 por cento na receita operacional líquida e a elevação dos custos totais dos serviços prestados e das despesas operacionais reduziu o lucro líquido da Redecard no quarto trimestre de 2010. Já no acumulado de 2010, o lucro líquido ficou praticamente estável, subindo 0,3 por cento e totalizando 1,4 bilhão de reais.

5 – Tesouro redistribui vencimentos após resgate drenar reservas. A entidade governamental vai redistribuir os vencimentos da dívida interna após um compromisso recorde, em janeiro, ter consumido R$ 77 bilhões do seu colchão de liquidez. No mês passado, o custo de financiamento do Brasil alcançou o maior nível dos últimos oito meses. “Queremos evitar um mês com vencimentos demais e outros com muito pouco”, disse o subsecretário do Tesouro, Paulo Valle.

6 – Setor de serviços cresce na zona do euro; divergências persistem. O segmento avançou bem mais que o estimado inicialmente, com a disparada de novos negócios, mas os números mascaram a continuidade das divergências entre os Estados-membros, mostrou uma pesquisa nesta quinta-feira. O índice Markit do setor de serviços, baseado na atividade de milhares de empresas, subiu de 54,2 para 55,9 em janeiro, mais que a estimativa preliminar de 55,2.

7 – Para especialistas, é hora de lucrar com CDB. Os Certificados de Depósitos Bancários se transformaram na melhor aplicação financeira em janeiro. As taxas estão tão atraentes neste momento que não é difícil obter uma rentabilidade de 1% ao mês, principalmente com depósitos em instituições financeiras pequenas e médias.

8 – Mercados: Índices na Europa caem à espera da reunião do BCE. As bolsas de valores europeias tinham leve queda nesta quinta-feira, com operadores aguardando detalhes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e os planos da autoridade monetária para combater a inflação, enquanto a Royal Dutch Shell perdia após resultados abaixo do previsto.

9 – BTG compra rede de farmácias Mais Econômica no Sul, diz jornal. O Banco BTG Pactual comprou ontem 60 por cento do capital da rede de farmácias gaúcha Mais Econômica, segundo a Folha de S.Paulo, que não citou como obteve a informação. A compra da rede foi realizada pela Brazil Pharma, holding que administra os ativos do BTG Pactual no setor farmacêutico. A Mais Econômica fatura cerca de R$ 800 milhões por ano e tem mais de 150 lojas.

10 – Hypermarcas fará recompra de 10 milhões de ações. O conselho de administração da fabricante de medicamentos, alimentos e de produtos de higiene e limpeza aprovou a aquisição de 10 milhões de ações ordinárias de emissão própria da companhia, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de quarta-feira (2). O montante de papéis representa 2,8% do total de ações da empresa que estão em circulação no mercado.

Assista: Direto da Bolsa | Arezzo estreia com salto alto na BM&FBovespa - 2ª Edição

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