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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

S&P corta ratings de 15 grandes bancos após mudança de critério; Copom termina reunião hoje e deve cortar o juro

Real tem pior desempenho do mundo com desaceleração global (SXC.hu)

Real tem pior desempenho do mundo com desaceleração global (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 08h36.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Agenda tem Reunião do Copom, dado de emprego na Europa e EUA. O Banco Central deve reduzir a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 11 por cento ao ano, segundo a mediana das expectativas de 60 economistas consultados pela Bloomberg, na reunião do Comitê de Política Monetária que se encerra hoje no começo da noite.

2 - S&P corta ratings de 15 grandes bancos após mudança de critério. A Standard & Poor's rebaixou na terça-feira os ratings de crédito de 15 grandes bancos, principalmente nos Estados Unidos e Europa, como resultado de uma ampla revisão do critério para dar as notas. A agência manteve a classificação de 20 bancos e elevou os ratings de dois ao anunciar o resultado do novo critério para qualificar as 37 maiores instituições bancárias do mundo.

3 - Desemprego volta a subir na eurozona e alcança 10,3% em outubro. Segundo dados do Eurostat, quase 23,6 milhões de pessoas estão desempregadas na União Europeia, o número mais elevado deste ano. Por países, a Espanha, com taxa de 22,8%, obteve maior nível de desemprego, seguido pela Grécia, com 18,3% (dado de agosto de 2011) e Letônia, com 16,2% no segundo trimestre deste ano.

4 - Europa concorda em ampliar fundo de resgate e pode recorrer a FMI. Os ministros das Finanças da zona do euro concordaram em ampliar o fundo de resgate da região, mas não disseram em quanto, com a possibilidade de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) por mais ajuda diante dos problemas da Itália.

5 - Real tem pior desempenho do mundo com desaceleração global. O real é a moeda com o pior desempenho no mundo em novembro com a desaceleração da economia mundial reduzindo os investimentos externos para o Brasil e os cortes na taxa básica de juros afetando a atratividade dos ativos de renda fixa do País.


6 - Economia indiana desacelera e cresce 6,9% no 2º trimestre. A economia da Índia cresceu 6,9% no segundo trimestre do ano fiscal (julho-setembro), taxa mais baixa em mais de dois anos, afetada pelos resultados decepcionantes no setor manufatureiro, segundo dados oficiais publicados nesta quarta-feira pelo governo.

7 - Os 16 bancos europeus em que o mercado menos confia. A desconfiança dos investidores em relação aos bancos europeus continua a subir. Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou que está revisando a nota de crédito de 87 instituições financeiras da região em 15 países diferentes.

8 - Confiança da indústria fica estável em novembro, informa FGV. O índice de confiança ficou em 100,7 pontos em novembro. Já o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) recuou para 83,3 por cento neste mês, ante 83,5 por cento em outubro.

9 - Brasil é o mercado mais atraente na AL para gestores em 2012, mostra pesquisa. Os gestores estão mais otimistas com o desempenho das ações no Brasil e na América Latina do que o previsto anteriormente, mostra uma pesquisa global realizada com investidores institucionais publicada pelo Citi. O Brasil segue como o mercado mais atraente para 47% dos participantes, seguido da Colômbia com 20%.

10 - Bolsas da Ásia fecham em baixa; Xangai perde 3,3%. A maioria das bolsas asiáticas encerrou no campo negativo nesta quarta-feira - não houve negociações nas Filipinas por ser feriado. Houve realização de lucros em alguns mercados, mas outros reagiram negativamente a fatores locais. Bolsa de Tóquio cai 0,5%.

Bônus: 4 atos de má fé que o investidor pode evitar. O Boletim de Proteção ao Consumidor-Investidor do mês de novembro lista as principais irregularidades e golpes financeiros a que estão sujeitos os investidores. A publicação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Departamento Nacional de Proteção ao Consumidor (DPDC) orienta os investidores a sempre procurar corretoras, agentes autônomos e profissionais de mercado devidamente registrados, bem como reconhecer e se proteger dos golpes mais frequentes.

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