Petrobras: no fim de outubro, a diretoria aprovou e submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis (Divulgação/Petrobras)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 08h12.
São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta quarta-feira.
1. Governo resiste à fórmula de reajuste proposta por Petrobras
Uma fonte afirmou à agência Reuters que o governo resiste à metodologia de reajuste de combustíveis apresentada pela diretoria da Petrobras. No fim de outubro, a diretoria da Petrobras aprovou e submeteu ao seu Conselho de Administração uma nova política de preços que prevê reajustes automáticos e periódicos de combustíveis. A metodologia de preços deve ser apreciada até 22 de novembro pelo Conselho de Administração da petroleira, que tem o ministro da Fazenda,Guido Mantega, como presidente.
Independentemente da metodologia, a Petrobras deve ser autorizada a reajustar os preços dos combustíveis ainda neste ano ou no começo de 2014, segundo uma das fontes.
2. OSX pode levantar R$ 2 bi após venda de plataformas
Em pedido enviado à Justiça, os advogados da OSX afirmam que a situação patrimonial da companhia é "largamente superavitária" e, por isso, o plano de reestruturação a ser apresentado no processo de recuperação judicial seria viável. Segundo a petição inicial, a empresa consegue levantar 2 bilhões de reais líquidos de dívidas após a venda de seus principais ativos, as plataformas já em operação (arrendadas à petroleira OGX) ou em construção.
O processo de recuperação judicial de OSX Brasil, OSX Construção Naval e OSX Serviços Operacionais foi distribuído para a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, a mesma que cuida da recuperação da petroleira OGX. Isso significa que o pedido de distribuição por dependência dos advogados da OSX foi acatado.
3. Petrobras incorpora PIFCo e CRSec – e diz que contrato com Odebrecht foi renegociado
O conselho de administração da Petrobras aprovou as propostas de incorporação de duas empresas, a PIFCo e a CRSec. A decisão ainda será submetida à deliberação dos acionistas da estatal em assembleia geral extraordinária (AGE) a ser convocada.
Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a denúncia de contrato superfaturado entre a estatal e a Construtora Odebrecht, a Petrobras informou que o contrato foi renegociado em janeiro de 2013.
4. GOL reduz prejuízo em 36,3% no 3º trimestre
A GOL conseguiu reduzir seu prejuízo no terceiro trimestre deste ano em 36,3% em relação ao mesmo período de 2012. A companhia teve um resultado negativo de 197 milhões de reais no terceiro trimestre, ante perdas de 309,4 milhões de reais entre julho e setembro de 2012. Os resultados vêm recebendo impulsos de aumento de preços de passagens e redução de custos depois que a empresa cortou voos e funcionários.
5. Lucro da Oi cai 71% no terceiro trimestre
O lucro líquido da Oi caiu 70,7% no terceiro trimestre, ante igual período de 2012, totalizando 172 milhões de reais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) totalizou 2,139 bilhões de reais entre julho e setembro, uma queda de 2,3% sobre igual período do ano passado.
6. Marfrig tem prejuízo líquido de R$194 milhões no 3º trimestre
A Marfrig encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de 194 milhões de reais, reduzindo resultado negativo de 478,7 milhões sofrido no trimestre imediatamente anterior. A geração de caixa medida pelo lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado avançou 34% na mesma base de comparação, para 375,2 milhões de reais.
7. CPFL Renováveis tem prejuízo de R$ 16 milhões no 3º tri
A CPFL Renováveis registrou prejuízo líquido de 16 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro líquido de 2,915 milhões de reais obtido um ano antes. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 148,537 milhões de reais, o que indica um recuo de 11,3% na mesma base de comparação.
8. IPO da CVC pode movimentar até R$1 bilhão
A operadora de turismo CVC informou que irá emitir até 33,75 milhões de ações ordinárias em uma oferta secundária de ações, segundo prospecto, com a faixa de preço estimada entre 18 e 22 reais. A oferta, no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, prevê ainda emissão de lotes adicional e secundário de papéis, num total de até 11,8 milhões de ações extras.
9. Bolsas asiáticas caem após frustração na China
As ações nas principais bolsas da Ásia encerraram em queda, pressionados pela falta de clareza na agenda de reformas da China e por realizações de lucros. Na China, o índice Xangai Composto registrou perdas de 1,8%, para 2.087,94 pontos, e o Shenzhen Composto também recuou 1,8%, aos 996,37 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 1,91% e atingiu os 22.463,83 pontos.
10. BM adverte que fim de estímulo nos EUA afetará emergentes
O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, advertiu que quando o Federal Reserve (FED, banco central americano) começar a retirar sua política monetária de estímulo ocorrerá uma alta nas taxas de juros que pode prejudicar os mercados emergentes. Kim lembrou que o presidente do FED, Ben Bernanke, anunciou no último dia 22 de maio que o banco central poderia analisar uma redução gradual no ritmo de compra de bônus em "suas próximas reuniões".