10 empresas de peso nos investimentos de Warren Buffett
Coca-Cola e a IBM estão entre os investimentos mais relevantes do megainvestidor; veja a participação atualizada da Berkshire Hathaway em 10 grandes empresas
Onde ele investe (Scott Olson/Getty Images)
Karla Mamona
Publicado em 21 de agosto de 2014 às 15h32.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h04.
São Paulo – A Berkshire Hathaway revelou recentemente a atualização de seu portfólio. Veja a seguir quais são empresas mais relevantes nos investimentos da companhia controlada pelo bilionário Warren Buffett.
Buffett comprou as ações da Coca-Cola há 26 anos. Na época, alguns analistas pensaram que seria apenas questão de tempo para que outras empresas de bebidas reduzissem a participação de mercado da Coca-Cola. Mas estes analistas estavam errados. A Berkshire Hathaway é a maior detentora da Coca-Cola com uma participação de 9% no capital total da companhia.
Buffett apostou na companhia após a perda de 50% do valor de mercado. Na época, ele observou as pessoas estavam começando a usar cartões de crédito em transações diárias e reconheceu o potencial da empresa para se tornar uma blue chip.
A IBM é a exceção de Buffett ao investir em empresas de tecnologia. Quando Buffett comprou ações da companhia o mercado ficou surpreso devido a sua aversão as gigantes do setor. Ele já afirmou que não compra nem ações da Apple e nem do Google.
A companhia faz parte do porfólio da Berkshire Hathaway desde 1989. No anúncio da fusão da Gillette com a Procter & Gamble, Buffett aumentou sua participação na empresa e chegou a acumular 96 milhões de ações da empresa, mas recentemente diminuiu para 52,8 milhões.
No ano passado, a Berkshire Hathaway comprou de 40 milhões de ações da Exxon Mobil. Com a aquisição, Buffett se tornou o sexto maior acionista da companhia de petróleo e gás dos Estados Unidos. A empresa é considerada uma das mais valiosas companhias do mundo, com valor de mercado estimado em 424 bilhões de dólares.
Investir em uma agência de risco já provocou muita polêmica para Buffett. Alguns apontam conflito de interesse que pode existir entre um investidor e uma empresa em que negócio é avaliar o risco de investimentos.
Buffett é uma dos maiores acionistas do banco. O direito de se tornar sócio do Goldman surgiu no auge da crise financeira, quando ele investiu em títulos que lhe garantiam subscrever até 43,5 milhões de ações.
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