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Se eu guardar R$ 200 por mês, quanto acumulo em 30 anos?

Valor pode ultrapassar R$ 600 mil com investimentos atrelados a títulos de renda fixa; veja simulações

Ações e fundos multimercado oferecem maior rentabilidade no longo prazo, apesar dos riscos elevados (BrianAJackson/Thinkstock)

Ações e fundos multimercado oferecem maior rentabilidade no longo prazo, apesar dos riscos elevados (BrianAJackson/Thinkstock)

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 17h54.

Guardar R$ 200 por mês pode parecer pouco, mas o tempo e a escolha da aplicação financeira fazem toda a diferença no acúmulo de capital. Se o valor for apenas poupado sem rendimento, o total acumulado ao longo de 30 anos será de R$ 72 mil. No entanto, com investimentos que oferecem rentabilidade, o montante pode superar R$ 600 mil.

Entenda quais são as possibilidades para que os R$200 por mês te tragam mais rentabilidade a longo prazo.

Guarde R$200 por mês e compare os investimentos

Se o dinheiro for simplesmente guardado em casa, o total ao fim do período será de R$ 72 mil (R$ 200 x 360 meses), mas o poder de compra será corroído pela inflação. Para evitar essa perda, é fundamental investir. Veja as possibilidades:

  • Poupança: a caderneta segue a regra de rendimento atrelada à Selic, hoje em 13,75% ao ano. Com a Selic acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial). Considerando uma taxa média de 0,6% ao mês, o saldo final em 30 anos seria de cerca de R$ 252 mil .

  • Tesouro Selic: esse título do Tesouro Direto acompanha a Selic e tem liquidez diária. Com um rendimento médio de 10% ao ano, o valor final poderia atingir R$ 452 mil .

  • CDBs e LCIs: títulos de renda fixa emitidos por bancos, podem render mais do que o Tesouro, especialmente os CDBs de bancos menores. Supondo um rendimento de 12% ao ano, o saldo final seria próximo de R$ 617 mil .

  • Fundos multimercado: combinando renda fixa e variável, podem superar os ganhos da renda fixa. Com uma média de retorno de 15% ao ano, o patrimônio chegaria a R$ 1,1 milhão .

O impacto dos juros compostos

Independentemente do perfil, a lógica dos juros compostos reforça a importância da constância nos aportes. Quanto antes começar, maior será o efeito multiplicador do rendimento sobre o capital acumulado.

Como escolher o melhor investimento?

O ideal é alinhar o investimento ao perfil do investidor. Quem busca segurança pode optar por renda fixa, enquanto investidores com maior apetite por risco podem diversificar em ações e fundos de longo prazo.

Além disso, considerar investimentos atrelados ao IPCA pode ser uma estratégia eficaz para proteger o patrimônio contra a inflação. Revisar a carteira periodicamente e reinvestir os rendimentos também aumentam o potencial de ganho ao longo dos anos.

Acompanhe tudo sobre:Guia de Investimentos

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