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Se eu começar a investir R$ 1.000 por mês aos 30 anos, quanto terei aos 60?

Investir cedo e escolher ativos com boa rentabilidade pode transformar aportes mensais em um grande patrimônio no futuro

Os juros compostos são o maior aliado dos investimentos de longo prazo (José Cruz/Agência Brasil)

Os juros compostos são o maior aliado dos investimentos de longo prazo (José Cruz/Agência Brasil)

Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 15h29.

Investir R$ 1.000 por mês a partir dos 30 anos pode resultar em um patrimônio significativo aos 60, graças ao efeito dos juros compostos. O valor final dependerá da rentabilidade média dos investimentos escolhidos ao longo dos 30 anos . Quanto maior o retorno anual, maior será o montante acumulado.

Projeção do patrimônio com diferentes rentabilidades

Considerando investimentos com diferentes taxas de retorno, os valores acumulados seriam aproximadamente:

  • 5% ao ano (renda fixa conservadora): R$ 837 mil
  • 8% ao ano (fundos multimercado ou ações moderadas): R$ 1,5 milhão
  • 12% ao ano (ações de longo prazo ou fundos agressivos): R$ 3,5 milhões

A escolha do tipo de investimento faz toda a diferença no resultado. Aplicações em renda fixa oferecem menor risco, mas também menor retorno. Já investimentos em ações, fundos imobiliários e multimercado podem trazer ganhos mais altos, mas exigem maior tolerância ao risco e visão de longo prazo.

Como maximizar o retorno dos investimentos?

Para potencializar o patrimônio acumulado até os 60 anos, algumas estratégias são essenciais:

  • Começar o quanto antes: quanto mais tempo investindo, maior o efeito dos juros compostos.
  • Reinvestir os rendimentos: deixar os ganhos acumularem acelera o crescimento do capital.
  • Diversificar a carteira: combinar renda fixa e variável reduz riscos e aumenta oportunidades de retorno.
  • Acompanhar e ajustar a estratégia: revisar os investimentos periodicamente garante melhores decisões ao longo do tempo.

Como a inflação impacta o crescimento dos seus investimentos?

A inflação reduz o poder de compra ao longo dos anos, impactando diretamente o valor real dos investimentos. Se a rentabilidade da aplicação for inferior à inflação, o investidor pode perder dinheiro em termos reais, mesmo que o saldo final pareça alto .

Para evitar essa perda, é essencial escolher ativos que superem a inflação no longo prazo, como títulos atrelados ao IPCA, ações e fundos imobiliários. Além disso, acompanhar o cenário econômico e ajustar a carteira conforme necessário ajuda a preservar o crescimento do patrimônio.

Acompanhe tudo sobre:Guia de Investimentos

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