Avalie seu perfil e objetivos financeiros antes de tomar uma decisão (Micheile Henderson/Unsplash)
Publicado em 8 de agosto de 2024 às 16h41.
Os CDBs geralmente oferecem rendimentos superiores aos da poupança. O retorno dos CDBs é atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que costuma ser mais alto que a rentabilidade da poupança, calculada em 70% da Selic mais a TR (Taxa Referencial). Isso significa que, em termos de rendimento, os CDBs tendem a ser mais vantajosos.
Investir 60 milhões a 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma estratégia interessante para quem busca segurança e boa rentabilidade. Vamos calcular o rendimento, considerando a taxa do CDI a 10,5% ao ano.
Primeiro, convertemos a taxa anual para mensal: CDI mensal = (1 + 0,105/12) - 1 CDI mensal = 0,00875
Com o CDI mensal, calculamos o rendimento: Rendimento mensal = 60.000.000 × 0,00875 Rendimento mensal = 525.000
Multiplicamos o rendimento mensal por 12: Rendimento anual = 525.000 × 12 Rendimento anual = 6.300.000
Portanto, ao aplicar 60 milhões a 100% do CDI com a taxa a 10,5% ao ano, o rendimento mensal seria de 525.000 reais e o rendimento anual seria de 6.300.000 reais.
O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa de juros usada como referência em diversas aplicações financeiras no Brasil. Ele reflete a taxa média dos empréstimos de curtíssimo prazo entre bancos, sendo um importante indicador da saúde financeira do mercado.
Investir em produtos financeiros atrelados ao CDI é uma excelente estratégia para quem busca segurança e rentabilidade. É importante, no entanto, comparar as opções disponíveis no mercado e escolher aquela que melhor atende às suas necessidades financeiras e perfil de investidor.
Para investidores que buscam maior rentabilidade e estão dispostos a abrir mão de um pouco de liquidez, os CDBs são uma excelente opção. Já a poupança pode ser mais interessante para quem valoriza a simplicidade, a segurança e a isenção de impostos. Avalie seu perfil e objetivos financeiros antes de tomar uma decisão, considerando a situação econômica e as taxas de juros vigentes.