(Nora Carol Photography/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 10 de maio de 2024 às 10h00.
Última atualização em 10 de maio de 2024 às 19h38.
Muitas pessoas buscam investimentos seguros e de fácil acesso para aplicar seu dinheiro.
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A poupança é uma opção tradicional para quem deseja guardar suas economias. Mas afinal, quanto rende 3 milhões na poupança?
Neste artigo, explicaremos detalhadamente a rentabilidade mensal e anual dessa aplicação, além de calcular outros valores e abordar outras opções de investimentos em renda fixa com alta liquidez.
Para calcular o rendimento de 3 milhões de reais na poupança, é preciso levar em consideração a taxa de juros da poupança e o período de investimento.
Para entender quanto renda a poupança, é fundamental compreender que a taxa de juros atual da poupança é de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que é definida pelo governo e pode variar, uma vez que a taxa de juros está acima de 8,5%.
Então, considerando uma rentabilidade mensal na poupança, é possível fazer o cálculo da seguinte maneira:
Para saber o rendimento mensal, basta multiplicar 3 milhões pelo reajuste da poupança. Mas quanto renda a poupança hoje? 0,74%. Sendo assim, tem-se o valor de R$ 22.212 por mês.
Para a rentabilidade anual, o primeiro passo é converter a taxa mensal para a taxa anual, multiplicando-a por 12: 0,740400% x 12 = 8,8848% ao ano.
Em seguida, é preciso aplicar essa taxa ao valor investido: 3 milhões x 8,8848% = R$ 266.544 reais ao ano.
Portanto, se o valor de 3 milhões de reais fosse investido na poupança com uma taxa mensal de 0,740400%, ele renderia aproximadamente 22.212 reais por mês ou R$ 266.544 ao ano.
É importante ressaltar que essa simulação é apenas uma estimativa e que os valores podem variar de acordo com a Taxa Referencial (TR) e a política de juros do governo.
Com os juros compostos, o rendimento anual da poupança é de 7,4%, e, como não incide imposto de renda, esse rendimento é líquido.
Dessa maneira, a cada R$ 1.000,00 investidos, o investidor terá como retorno, em um ano, o valor de R$ 74,00, o que ainda pode estar abaixo dos valores possíveis com outras aplicações como o Tesouro Selic, que, com a taxa do CDI a 10,65% ao ano, poderia oferecer um retorno maior, considerando impostos e outras variáveis.
Partindo para uma aplicação de R$ 3.000.000,00, em um ano a rentabilidade na poupança seria de R$ 222.000,00. Comparativamente, alocando esse mesmo valor no Tesouro Selic ou em produtos atrelados ao CDI com a taxa atual de 10,65%, a remuneração seria potencialmente maior, aproximando-se de R$ 319.500,00, antes de considerar os impostos sobre os rendimentos.
Com valores maiores, a diferença de rentabilidade entre a poupança e outras aplicações financeiras se torna mais evidente, destacando a importância de considerar produtos de investimento com rendimentos potencialmente mais altos em cenários de taxas de juros como as atuais.
Agora, no caso da aplicação mensal, os valores aplicados do volume de R$ 3.000.000,00 irão render, de forma líquida, com a taxa anual de 7,4%. Convertendo essa taxa anual para uma base mensal, temos aproximadamente 0,6167% ao mês.
Nesse sentido, o rendimento mensal da poupança sobre um montante de R$ 3.000.000,00 será de aproximadamente R$ 18.500,00.
A poupança no Brasil é uma escolha popular para economizar, proporcionando aos depositantes juros mensais seguros, isentos de imposto de renda.
A taxa de rentabilidade da poupança é de 0,5% ao mês quando a meta da taxa Selic ultrapassa 8,5% ao ano ou é 70% dessa meta, mensalizada.
Apesar de oferecer retornos mais modestos em comparação com investimentos mais arriscados, a poupança destaca-se pela segurança, simplicidade e alta liquidez imediata.
Sua liquidez facilita a retirada imediata dos fundos, tornando-a apropriada para criar uma reserva de emergência e usar para objetivos de curto prazo.
A vantagem fiscal, com isenção de imposto de renda, contribui para a popularidade contínua da poupança como uma forma fundamental de investimento no cenário financeiro brasileiro.
Considerando a rentabilidade mensal da poupança de 0,74%, é possível calcular o rendimento mensal e anual de 1 milhão na poupança.
Vale lembrar, no entanto, que esses valores podem mudar em função da rentabilidade da Taxa Referencial.
Para calcular o rendimento mensal, basta multiplicar o valor investido (1 milhão de reais) pela rentabilidade mensal (0,74%). O resultado será: 1.000.000 x 0,74% = 7.400 reais. Portanto, o rendimento mensal seria de aproximadamente 7.400 reais.
Para calcular o rendimento anual de 1 milhão na poupança, é necessário multiplicar o rendimento mensal por 12, que é o número de meses em um ano.
Assim, o rendimento anual seria de: 7.400 x 12 = 88.800 reais. Portanto, um investimento de 1 milhão de reais na poupança renderia, aproximadamente, 88.800 reais em um ano.
Considerando a rentabilidade mensal informada de 0,74%, é possível calcular o rendimento mensal e anual de 500 mil na poupança.
É importante lembrar que a rentabilidade da poupança pode variar ao longo do tempo, principalmente em relação à Taxa Referencial (TR), que é definida pelo governo e pode influenciar no rendimento final do investimento.
Para calcular o rendimento mensal, basta multiplicar o valor investido (500 mil reais) pela rentabilidade mensal (0,74%). O resultado será: 500.000 x 0,74% = 3.700 reais. Portanto, o rendimento mensal seria de aproximadamente 3.700 reais.
Para calcular o rendimento anual, é necessário multiplicar o rendimento mensal por 12, que é o número de meses em um ano.
Assim, o rendimento anual seria de: 3.700 x 12 = 44.400 reais. Portanto, um investimento de 500 mil reais na poupança renderia, aproximadamente, 44.400 reais em um ano.
Com uma rentabilidade mensal de 0,74%, um investimento de 100 mil na poupança renderia aproximadamente 740 reais por mês. Em um ano, considerando 12 meses, o rendimento seria de cerca de 8.880 reais.
Para realizar o cálculo anual, basta multiplicar o valor do investimento pelo percentual de rentabilidade mensal da poupança. Por exemplo, 100.000 x 0,74 = 740 reais.
Vale lembrar que a poupança possui isenção de imposto de renda e sua rentabilidade é calculada com base na taxa referencial (TR) + 0,5% ao mês.
Muitos investidores buscam alternativas à poupança, uma vez que muitas vezes esse investimento não consegue superar a inflação.
Para ser um investimento similar à poupança, é necessário que ele possua alta liquidez – ou seja, que o investidor consiga sacar o dinheiro quando for necessário.
Além disso, o investimento deve ser de renda fixa – ou seja, não deve ser volátil, como é o caso das ações e fundos imobiliários. E existem, de fato, muitos investimentos melhores que a poupança.
Leia abaixo um pouco mais sobre outras formas de guardar dinheiro além da poupança em investimentos de renda fixa com alta liquidez.
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título emitido pelos bancos para captar recursos dos investidores.
Investir em um CDB permite uma rentabilidade acima da poupança e possui garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para valores até 250 mil reais por instituição financeira, por CPF ou CNPJ.
O Tesouro Selic é um título público emitido pelo governo federal, com rentabilidade vinculada à taxa Selic. Possui liquidez diária, ou seja, pode ser resgatado a qualquer momento, e é considerado um investimento seguro.
Investir no Tesouro Selic é ideal para aqueles que desejam manter sua reserva de emergência em investimentos com baixo risco.
Além do Tesouro Selic, existem outros títulos públicos, mas estes são voltados para o longo prazo, como o Tesouro IPCA.
Fundos DI são fundos de investimento que buscam acompanhar a variação da taxa DI (CDI). Investem em títulos de renda fixa de baixo risco, como CDBs e títulos públicos.
Entre as características dos Fundos DI, destacam-se a alta liquidez e o fato de ser uma possibilidade para investidores que desejam diversificar sua carteira de investimentos em renda fixa e obter rentabilidade superior à poupança.
Se considerarmos um CDB que renda 100% do CDI, atualmente em 10,65%, um investimento de 3 milhões de reais renderia mensalmente aproximadamente R$26.625. Em um ano, isso totalizaria cerca de R$319.500.
Vale ressaltar, para entender quanto rende 3 milhões no CDB, que a rentabilidade desse tipo de ativo pode variar, uma vez que alguns podem oferecer porcentagens menores ou maiores em relação ao CDI.
Além disso, a liquidez do CDB pode variar entre diferentes tipos desse ativo, podendo haver carências ou penalidades por resgates antecipados. Por isso, é crucial considerar não apenas a rentabilidade, mas também a liquidez, alinhando-se às necessidades específicas do investidor.
Para entender quanto rende 3 milhões no Tesouro Direto, podemos considerar o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA como opções de investimento. No entanto, vale lembrar que existem vários outros tipos de títulos existentes.
Primeiramente, o Tesouro Selic, cujo rendimento está alinhado com a taxa Selic, atualmente a 10,5%, para um investimento de 3 milhões de reais, renderia mensalmente cerca de R$26.250. Em um ano, o rendimento seria aproximadamente de R$315.000.
Quanto ao Tesouro IPCA, supondo uma taxa de IPCA de 4,5% e uma rentabilidade adicional de 6%, o rendimento anual seria de 15,75%. Para 3 milhões de reais, o rendimento mensal seria aproximadamente R$39.375 reais, totalizando cerca de R$472.500 reais ao longo de um ano.
É importante mencionar que o Tesouro IPCA oferece proteção contra a inflação, enquanto o Tesouro Selic é mais indicado para objetivos de curto prazo, dada sua menor volatilidade, e também que existem vários títulos do Tesouro Direto.
Investir na poupança pode não ser a opção mais vantajosa devido à sua baixa rentabilidade. Ativos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs, oferecem alternativas mais atraentes, mantendo segurança e potencial de retorno superior.
Por exemplo, o Tesouro Direto proporciona opções diversificadas, incluindo o Tesouro Selic, que oferece liquidez e rentabilidade competitiva.
Ao comparar com CDBs, LCIs e LCAs e outros ativos de renda fixa, percebe-se que esses investimentos podem oferecer taxas mais atrativas, considerando que a poupança rende menos.
Esses ativos de renda fixa permitem ao investidor otimizar seus ganhos, escolhendo produtos alinhados ao seu perfil e objetivos financeiros.
Além disso, a preocupação com a liquidez pode ser mitigada com a facilidade oferecida pelo Pix, permitindo acesso imediato aos fundos.
Portanto, a diversificação entre ativos de renda fixa e a utilização do Pix para liquidez tornam-se estratégias mais eficientes em comparação com a poupança, proporcionando retornos mais expressivos sem comprometer a segurança do investimento.
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