Antes de dividir o espólio, é necessário quitar as dívidas pendentes e pagar impostos
Publicado em 1 de novembro de 2024 às 17h00.
O espólio do falecido é o conjunto de bens, direitos e dívidas deixados por uma pessoa após seu falecimento. Esses itens formam o patrimônio a ser dividido entre os herdeiros e possíveis credores, sendo necessário um processo de inventário para identificar, avaliar e distribuir o espólio de forma legal. A administração do espólio é um passo fundamental para garantir que a partilha seja justa e atenda às disposições do falecido, quando houver um testamento, ou às regras da legislação vigente.
O inventário é o processo judicial ou extrajudicial que formaliza a transferência dos bens do espólio para os herdeiros. Através do inventário, o espólio é identificado e avaliado, permitindo a divisão conforme as determinações legais. O procedimento é conduzido por um inventariante, pessoa responsável pela administração do espólio durante o processo.
Imagine que uma pessoa faleceu e deixou um imóvel, um veículo e uma dívida em um empréstimo bancário. No inventário, esses bens são avaliados e listados, e a dívida é quitada com recursos do espólio. O saldo remanescente é então partilhado entre os herdeiros, conforme determinado por lei ou testamento.
O inventário e a administração do espólio são processos essenciais para assegurar que os bens do falecido sejam distribuídos de forma justa e legal. Além de preservar o direito dos herdeiros, o inventário também protege os interesses dos credores, garantindo que as dívidas sejam pagas antes da partilha. A realização adequada do inventário é um passo importante para manter a paz entre os herdeiros e evitar disputas judiciais futuras.
Entender o que é o espólio do falecido e como ocorre o inventário ajuda a esclarecer o processo de sucessão e a garantir uma transição patrimonial sem conflitos.