(RafaPress/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2022 às 14h14.
Última atualização em 7 de dezembro de 2022 às 14h21.
Em muitos casos, é necessário gastar dinheiro em novas infraestruturas, produtos ou sistemas para otimizar os resultados. Entretanto, saber a quantidade real de capital necessária para uma aquisição nem sempre é fácil. Por isso é importante conhecer o CET - Custo Efetivo Total.
Portanto, os mutuários devem considerar outros fatores ao solicitar um empréstimo. Estes incluem taxas de juros e parcelas totais do empréstimo. Dessa forma, ao considerar a taxa negociada do Custo Efetivo Total, você terá uma boa ideia de quanto precisará pagar pelo empréstimo que está solicitando.
Mas afinal, o que é Custo Efetivo Total e como ele é calculado?
O Custo Efetivo Total (CET) é uma métrica que mede a quantidade de dinheiro gasto na aquisição de qualquer ativo.
O cálculo do Custo Efetivo Total é baseado não apenas no preço de compra, mas também na quantidade de dinheiro gasto em uma perspectiva de longo prazo.
O CET é regulamentado pelo Banco Central por meio da resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) n° 4.881/2020, obrigando todas as instituições financeiras a deixar bem claros todos os detalhes e valores das transações, ou seja, CET = juros + taxas + encargos + tributos + seguros.
Portanto, podemos entender que o CET mede o custo de aquisição, manutenção e operação de um determinado ativo, sendo uma métrica crucial para a tomada de decisões.
Por essa razão, antes de fazer um investimento ou uma compra, calcular o CET pode trazer uma melhor previsibilidade econômica.
O CMN determina que as empresas são obrigadas a notificar o Custo Efetivo Total antes de assinar o contrato. Isso torna mais fácil para os consumidores encontrarem a opção mais barata. É importante ressaltar que tais informações podem ser encontradas em planilhas ou simulações de crédito e devem estar em destaque no contrato.
Para calcular o Custo Efetivo Total há uma fórmula estabelecida pelo Banco Central.
As mudanças na composição da CET ocorrem devido a preocupações relacionadas à atual política adotada pelo setor financeiro e a uma relação direta entre os consumidores e a empresa.
Importante destacar que, taxas de processamento e taxas de juros geralmente custam mais do que o custo do CET. Entender quais custos normalmente aparecem no CET pode ajudá-lo a entendê-los melhor.
O imposto é cobrado sobre empréstimos, operações de câmbio, financiamentos e títulos imobiliários. Em outras palavras, trata-se de um imposto cobrado sobre transações como compra e venda, que envolvem algum tipo de elemento financeiro, como moedas ou ações.
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é obrigatório e deve compor o Custo Efetivo Total.
Essa taxa visa cobrir os custos com a análise de crédito junto aos órgãos de proteção de crédito. Além disso, é direcionada à análise e tratamento dos dados necessários para que a operação de crédito possa começar.
Taxas pagas pela inscrição ou registro oficial de um evento. Por exemplo, instituições financeiras oferecem seguros que garantem o pagamento em caso de morte ou desemprego do titular.
São os custos incorridos por uma instituição financeira não diretamente vinculados a uma função específica, mas são discriminados no contrato.
Em suma, o Custo Efetivo Total (CET) é a métrica que todos deveriam utilizar para garantir uma melhor gestão patrimonial e financeira e uma relação custo-benefício otimizada, com o devido entendimento de todos os custos envolvidos em aquisições ou manutenções.
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