Taxa é cobrada diretamente pelas corretoras de valores (Paulo Whitaker/Reuters)
Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 16h34.
Esta cobrança acontece tanto em operações com ativos de renda variável (ações, opções, etc.) quanto em renda fixa (como CDBs, tesouro direto, etc.), embora a aplicação e os valores possam variar dependendo do tipo de operação e da corretora escolhida.
As corretoras são intermediárias entre o investidor e o mercado financeiro, facilitando as transações em nome dos clientes, e a corretagem é uma forma de remuneração por esse serviço.
Existem três tipos principais de cobrança da taxa de corretagem. Veja quais são elas e como se aplicam aos seus investimentos:
Neste modelo, o investidor paga um valor determinado por cada operação, independentemente do volume ou do valor da transação. Esse tipo de é mais comum em corretoras menores ou em transações com valores baixos. Por exemplo, o investidor pode pagar R$ 10,00 por cada compra ou venda de ações, independentemente do valor negociado.
Aqui, o valor da taxa varia de acordo com o volume de negociação ou o valor das transações realizadas. Em geral, quanto maior o valor da operação, menor é a porcentagem cobrada sobre ela. Esse tipo de cobrança é comum em corretoras que atendem investidores mais ativos, como os traders, que realizam muitas transações ao longo do dia.
Combina as duas anteriores. Em uma operação de corretagem mista, o investidor paga uma taxa fixa em operações de pequeno valor e uma taxa variável nas transações de maior volume.Esse modelo permite flexibilidade para o investidor, mas pode ser mais difícil de entender, dependendo da corretora e dos critérios utilizados para definir o valor da taxa.
A cobrança é feita diretamente pela corretora no momento da execução da operação. O valor é descontado na conta do investidor logo após a realização da transação, e o pagamento pode ser feito de duas formas:
Além disso, é importante lembrar que o valor da corretagem pode influenciar o custo final de uma operação, impactando o lucro ou prejuízo de uma transação.
O termo se refere a uma estratégia adotada por algumas corretoras para atrair novos investidores. Nesse modelo, o investidor não paga nenhum valor para realizar compras e vendas de ativos. Ele tem se popularizado com o crescimento das corretoras digitais, que conseguem operar com menores custos administrativos e repassam essa economia para os clientes.
Embora a taxa de corretagem seja zero, pode haver outras cobranças, como taxas de custódia ou encargos sobre o valor do ativo negociado, portanto, é essencial que o investidor esteja atento a outras taxas envolvidas.
O valor da taxa de corretagem pode variar consideravelmente entre as corretoras e os tipos de transações. Nas tradicionais, as taxas podem variar entre R$ 5,00 a R$ 20,00 por operação, mas em plataformas digitais e corretoras com taxa zero, o valor pode ser reduzido ou até inexistente.
No caso da corretagem variável, a porcentagem cobrada pode ser de cerca de 0,1% a 0,5% sobre o valor negociado, dependendo do volume da operação e do perfil do investidor.
As corretoras de grande porte podem oferecer planos diferenciados, com taxas de corretagem mais baixas para investidores que realizam muitas operações ou para transações de maior valor.Para quem realiza poucas transações, pode ser vantajoso optar por corretoras que oferecem taxas fixas ou até mesmo a isenção de taxas, dependendo do perfil.
Compreender como funciona a taxa de corretagem e os tipos de cobrança que existem é crucial para otimizar os investimentos e reduzir custos desnecessários. Para investidores iniciantes, é importante comparar as corretoras e escolher a que oferece as melhores condições, principalmente se o volume de operações for baixo.
Já para investidores mais ativos, entender a diferença entre corretagem fixa, variável e mista ajuda a escolher a melhor opção conforme o estilo de negociação.