O Tesouro Direto permite que investidores de qualquer perfil tenham acesso a títulos públicos de forma acessível, segura e com opções para diferentes objetivos financeiros (Getty Images)
Publicado em 12 de março de 2025 às 17h28.
O Tesouro Direto e os títulos públicos são frequentemente confundidos, mas possuem diferenças importantes. Ambos fazem parte do mercado de renda fixa e são emitidos pelo governo federal para captar recursos e financiar suas atividades. No entanto, o Tesouro Direto é um programa específico para que pessoas físicas invistam diretamente nesses papéis, enquanto os títulos públicos são instrumentos de captação que podem ser negociados por diversos investidores institucionais.
Para quem busca segurança e previsibilidade, entender as características de cada um é essencial antes de investir.
Os títulos públicos são papéis emitidos pelo governo federal para financiar áreas como infraestrutura, educação e saúde. Eles são considerados investimentos de baixo risco, pois são garantidos pelo próprio governo. Esses títulos podem ser adquiridos por bancos, fundos de investimento, seguradoras e, por meio do Tesouro Direto, também por investidores individuais.
Os principais tipos de títulos públicos são:
O Tesouro Direto é um programa criado pelo governo em parceria com a B3, a bolsa de valores do Brasil, para permitir que pessoas físicas invistam diretamente em títulos públicos de forma acessível e simplificada. Ele funciona como um canal de compra e venda desses papéis, sem a necessidade de intermediários como bancos e corretoras tradicionais.
Entre as principais vantagens do Tesouro Direto estão:
A principal diferença entre os dois conceitos está na forma de acesso e no público-alvo. Os títulos públicos são ativos do governo que podem ser adquiridos tanto por grandes investidores institucionais quanto por pessoas físicas. Já o Tesouro Direto é o programa que facilita essa compra para o investidor comum, oferecendo uma plataforma digital para a negociação desses papéis.
Além disso, enquanto investidores institucionais compram títulos em grandes lotes diretamente no mercado financeiro, o Tesouro Direto permite investimentos fracionados, tornando-os mais acessíveis para o público em geral.
O Tesouro Direto é recomendado para investidores que buscam segurança e rentabilidade previsível, sendo ideal para objetivos como reserva de emergência (no caso do Tesouro Selic) ou planejamento de longo prazo (Tesouro IPCA+). Já os títulos públicos no mercado financeiro são mais utilizados por grandes instituições e fundos de investimento.
Embora sejam investimentos considerados seguros, os títulos públicos apresentam alguns riscos, como:
O Tesouro Direto é uma excelente opção para quem busca segurança e diversificação na carteira de investimentos. Ao entender as diferenças entre os títulos públicos e a plataforma do Tesouro Direto, o investidor pode tomar decisões mais informadas e adequadas ao seu perfil financeiro.