(Getty/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 08h00.
Última atualização em 25 de junho de 2024 às 11h05.
A cada dia cresce o número de pessoas interessadas em fazer seus primeiros investimentos. Afinal, todo mundo quer ter um dinheirinho extra sobrando no final do mês, não é mesmo?
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Mas, você sabe como escolher os melhores tipos de investimentos para o seu perfil? Se ainda não sabe, este artigo é para você!
Antes de você ter contato com os 6 tipos de investimentos para fazer o seu dinheiro render mais, são necessárias algumas dicas, que você irá conhecer agora e serão fundamentais na sua trajetória com investidor.
1. Saiba qual é o seu perfil de investidor
O Perfil de Investidor é a primeira coisa que deve ser considerada antes de partir para o plano de fazer o seu dinheiro render mais.
Isso ocorre, pois é ele que irá demonstrar a você e, a quem irá cuidar dos seus investimentos, quais os tipos de ativos você terá acesso e, principalmente, quais você não deve nem passar perto, no caso de possuir um perfil super conservador.
Importante reforçar, que a depender do perfil será possível alcançar maiores retornos, mais isso implicará maiores possibilidades de perda de patrimônio também.
2. Estude todos os dias
Independente de você possuir alguém para realizar as recomendações de alocação, nunca deixe de estudar sobre o mercado financeiro.
Como ele é muito volátil, isto é, cada notícia ou indicador divulgado muda os ânimos do mercado e as suas projeções, é fundamental que você possua uma base.
Procure estudar primeiramente conceitos econômicos, as dinâmicas entre as variáveis, entenda sobre ciclo de juros e, posteriormente, aprofunde os conhecimentos nas classes de ativos.
3. Planejamento
Para entender como fazer o dinheiro render mais é fundamental, primeiro, criar um planejamento.
Dentro dele você irá definir quais os valores irá disponibilizar para investir e o prazo para realizar os aportes, se serão mensais, semanais, bimestrais.
4. Crie objetivos
Para tornar o processo de rentabilizar o seu dinheiro mais palpável, procure estabelecer metas e objetivos, começando com mais simples e, ao passar do tempo, aumente-os.
O ideal é dividir os objetivos em curto, médio e longo prazo e, com isso, dividir os seus investimentos em algumas caixinhas, para saber que cada uma delas é para conquistar um objetivo traçado.
5. Entenda sobre as possibilidades
Como você irá estudar sobre o mercado e sobre os produtos, nunca deixe de escutar, ler e estudar todas as possibilidades presentes no mercado.
Dessa forma, você não deixará passar grandes oportunidades que podem rentabilizar o seu patrimônio de forma muito mais eficiente, portanto esteja preparado para se abrir e dar oportunidades de conhecer outras formas de investir.
6. DIversificação é a chave
Todo mundo já ouviu a frase que pede para não colocar todos os ovos na mesma cesta. Assim, mesmo que o seu perfil de investidor seja o mais conservador possível, busque dentro das suas possibilidades de aversão ao risco diversificar a sua carteira.
Uma vez que o mercado financeiro anda em ciclos, onde a cada momento uma classe de ativo é vencedora, é importante se expor as mais variadas possibilidades presentes no mercado.
7. Cuidado com as taxas cobradas
Se existe uma coisa que pode atrapalhar o seu patrimônio crescer, são as taxas cobradas. Portanto, se atente a tudo o que envolve as aplicações financeiras.
Saiba como funciona o Imposto sobre Operações Financeiras, o Imposto de Renda de cada produto, busque opções com menor taxa de administração e de custódia.
8. Invista em outros países
Em linha com a dica da diversificação, com a facilidade das contas internacionais disponibilizadas pelas principais instituições financeiras, não faz sentido um investidor que quer rentabilizar o seu dinheiro não investir no mercado internacional.
Assim, entenda as principais formas de aplicações, pode ser apenas nos Estados Unidos de início e aloque uma parcela de seu patrimônio em moedas fortes.
9. Procure ajuda profissional
Como foi possível perceber até aqui com as dicas, investir não é uma tarefa fácil, portanto se em algum momento se sentir em dúvida ou sem capacidade de gerenciar os recursos, procure ajuda.
Hoje o mercado tem uma grande oferta de assessores, especialistas e serviços de gestão de patrimônio que facilitam e muito a sua vida.
10. Leve em consideração o valor do dinheiro no tempo
Ao investir, seja você conservador, moderado ou arrojado, lembre-se que a inflação irá corroer o poder de compra da moeda.
Dessa maneira, os seus investimentos precisam, no mínimo, corrigir os valores de inflação do país, já que de nada adianta uma rentabilidade de 20% ao ano com uma inflação de 30%, o seu dinheiro mesmo com rentabilidade, não consegue comprar o que comprava antes da inflação de 30%.
11. Cuidado com estratégia milagrosas
O mercado financeiro é um ambiente que gosta de pregar muitas peças nos investidores, principalmente ao demonstrar estratégias vencedoras em determinado período de tempo.
Por isso, tome muito cuidado com estratégias milagrosas, não existem atalhos nesse mercado e, geralmente, quem tenta buscar outros caminhos acaba deixando o patrimônio no meio do caminho.
Para fazer a melhor escolha na hora de investir, você deve levar em conta diversos fatores. Nesse sentido, é importante considerar aspectos como: objetivo do investimento, tolerância ao risco, prazos e objetivos financeiros.
Além disso, analisar o cenário macroeconômico atual também é um dos fatores que devem ser considerados.
Outro ponto que cabe destaque diz respeito aos recursos financeiros disponíveis. Se você não tem muito dinheiro para investir, pode considerar, por exemplo, aplicações em fundos de investimento ou ETFs. Eles permitem que você invista em um conjunto diversificado de ativos, o que reduz o risco do seu portfólio.
Além disso, é importante ter um plano de investimento bem definido e seguir essa estratégia consistentemente.
Os mercados financeiros são altamente voláteis e podem ser imprevisíveis, por isso é importante ter uma abordagem disciplinada para os seus investimentos.
Antes de descobrir quais são os melhores tipos de investimento para você, é importante entender a diferença entre investimentos da renda fixa e da renda variável.
Investimentos na renda fixa são aqueles em que você recebe um retorno pré-determinado, independentemente do resultado do mercado. Dessa forma, eles envolvem aplicações em títulos públicos ou privados com um retorno previamente estabelecido.
Além disso, este tipo de investimento é considerado mais seguro do que a renda variável, pois o risco de perder dinheiro é menor.
Já os investimentos na renda variável estão sujeitos às flutuações do mercado, podendo gerar ganhos ou prejuízos.
É importante avaliar qual é o seu objetivo: se você busca segurança e um retorno baixo, os investimentos da renda fixa são uma boa escolha. Mas se você está disposto a correr mais riscos para ter chances de obter lucros maiores, os investimentos da renda variável podem ser uma boa opção.
A corretora de valores é o local mais indicado para investir seu dinheiro. Lá, você encontrará uma variedade de produtos e serviços que podem te ajudar a alcançar seus objetivos mais rápido.
Mas, com tantas opções disponíveis, como escolher os melhores investimentos para você?
Em primeiro lugar, reforçamos que você precisa ter seus objetivos bem definidos. Você quer poupar dinheiro para a aposentadoria? Pretende comprar um imóvel? Está apenas buscando uma renda extra?
Além disso, você precisa descobrir qual seu nível de tolerância ao risco por meio do seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado?
Uma vez que você tenha definido o seu objetivo e seu nível de tolerância ao risco, fica mais fácil escolher investimentos alinhados ao seu perfil.
Sendo assim, você pode optar por ativos da renda fixa, da renda variável ou ainda montar uma combinação de ambos.
Cada um destes investimentos tem suas particularidades e vantagens, por isso é importante entender qual se adequa melhor às suas necessidades.
Os títulos do Tesouro Direto são ativos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal e oferecem uma rentabilidade atrelada a algum indicador como a Selic (taxa básica da economia) e o IPCA.
Eles são considerados extremamente seguros e podem ser adquiridos a partir de R$ 30,00.
Os CDBs também são classificados como títulos de renda fixa. No entanto, diferente do que acontece com o Tesouro Direto, os CDBs são emitidos por bancos e instituições financeiras para captar recursos dos clientes.
A rentabilidade dos CDBs costuma ser superior à Selic, mas há alguns riscos envolvidos, como o risco de calote do banco emissor.
No entanto, vale destacar que esses títulos contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
Se a instituição da qual você está emprestando estiver com problemas financeiros e não puder pagar a dívida, o FGC garantirá o pagamento parcial ou total do seu investimento.
Ainda integrando o time dos ativos de renda fixa, temos as LCIs e as LCAs, que são títulos emitidos por bancos para financiar projetos imobiliários ou agrícolas.
A rentabilidade dessas modalidades geralmente vem abaixo do que paga a Selic. No entanto, LCI e LCA contam com isenção fiscal, ou seja, quem investe nesses títulos não paga Imposto de Renda (IR), nem Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Outra vantagem desse investimento é que ele também é garantido pelo FGC.
Classificado como ativo da renda variável, ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados na Bolsa de Valores que seguem um índice de ações, commodities ou títulos públicos.
Eles funcionam como uma espécie de fundo de investimento onde os investidores podem comprar e vender esses ativos a qualquer momento.
Esse tipo de fundo é ideal para quem procura diversificar seus investimentos e reduzir o risco de perder dinheiro.
Os ETFs têm uma grande vantagem em relação aos fundos tradicionais: eles cobram taxas de administração muito menores.
Os fundos imobiliários são um tipo de investimento da renda variável que tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos.
De modo geral, fundos imobiliários investem, direta ou indiretamente, em imóveis.
Eles podem ser utilizados para diversos objetivos, como gerar renda mensal, aumentar o patrimônio ou proteger o capital investido.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os fundos imobiliários não são apenas para investidores experientes: qualquer um pode comprar cotas deles e participar desses benefícios.
As ações também integram o grupo de ativos da renda variável.
Ao comprar ações, você está se tornando sócio de uma empresa e, consequentemente, receberá parte dos lucros gerados por ela.
Além disso, as ações negociadas no mercado financeiro valorizam ou desvalorizam de acordo com a situação da empresa. Isso significa que seu retorno pode ser bastante alto, mas também existe o risco de você perder todo o dinheiro investido.
Por isso, é importante escolher bem as ações que pretende comprar e ficar atento às notícias sobre o setor em que elas atuam.
Se você estiver interessado em investir nesse mercado, converse com um especialista para saber qual é a melhor opção para você. Confira outros conteúdos como esse em nosso Guia de Investimentos, como: