Apesar de boa liquidez, a poupança não é a melhor opção de renda fixa para investimentos a longo prazo. (We Are/Getty Images)
Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 11h59.
A caderneta de poupança é um dos investimentos mais tradicionais no Brasil e um dos mais usados pelos brasileiros, justamente por ser simples de entender, ter liquidez diária e ser isento do Imposto de Renda.
Apesar disso, seu rendimento atual, de aproximadamente 7,8% ao ano, fica abaixo da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,25% ao ano. Isso significa que, a longo prazo, ela pode não ser a opção mais vantajosa para investidores que buscam maior rentabilidade.
Pensando nisso, é importante estudar outras formas de investimento em renda fixa ou variável, a depender do perfil e metas do investidor. Conheça algumas opções:
Para quem busca segurança e retornos superiores, os investimentos em renda fixa são alternativas atrativas. Entre as principais opções estão:
Tesouro Selic: Título público federal cuja rentabilidade acompanha a taxa Selic. É considerado uma das aplicações mais seguras, uma vez que é garantida pelo Governo Federal. Além disso, tem liquidez diária, permitindo resgates a qualquer momento.
Certificado de Depósito Bancário (CDB): Título emitido por bancos para captação de recursos. Oferece rentabilidade atrelada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e pode superar a poupança, especialmente em instituições que oferecem percentuais do CDI acima de 100%.
Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA): Títulos isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, vinculados aos setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Além da isenção fiscal, oferecem rentabilidade superior à poupança.
Para investidores mais sêniores e que estão dispostos a assumir maiores riscos em busca de retornos mais elevados, a renda variável pode ser uma ótima opção. Veja algumas para investir:
Investir em ações significa comprar uma pequena parte de uma empresa listada na bolsa de valores. O ganho pode vir de duas formas: valorização das ações ao longo do tempo ou pagamento de dividendos, que são parcelas do lucro distribuídas aos acionistas.
Os Fundos Imobiliários (FIIs) permitem que o investidor tenha participação em empreendimentos imobiliários sem precisar comprar imóveis físicos. Os lucros vêm da distribuição de aluguéis e da valorização dos ativos.
Os ETFs são fundos de investimento negociados em bolsa que replicam índices de mercado, como o Ibovespa (principal índice de ações da B3). São uma forma de diversificar os investimentos de maneira prática.
As criptomoedas são ativos digitais descentralizados e altamente voláteis. Seu valor pode subir ou cair rapidamente, dependendo da adoção do mercado, regulações e tecnologia.
Os fundos de investimento reúnem recursos de vários investidores para serem aplicados em diferentes ativos, como ações, FIIs e renda fixa. Cada fundo é gerido por um profissional do mercado financeiro.
Na hora de escolher entre renda fixa e variável é comum que o investidor fique em dúvida. Para decidir, é preciso levar em conta seu perfil, objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo, necessidade de liquidez imediata e tolerância ao risco.
De modo geral, a renda Fixa oferece maior previsibilidade e segurança, sendo indicada para pessoas conservadoras ou para objetivos de curto e médio prazo, como a compra de um veículo ou reforma da casa
A variável, por sua vez, tem potencial de retornos mais elevados, porém com maior exposição a riscos e volatilidade. [grifa]Adequada para investidores com maior tolerância ao risco e horizonte de investimento de longo prazo.[/grifar]
Investir R$ 1 milhão de forma estratégica pode potencializar seus ganhos e proteger seu patrimônio contra a inflação. Além das opções citadas, também é possível investir em imóveis, obras de artes, e outros ativos.
Por isso, conhecer as diversas opções de investimento disponíveis no mercado é fundamental para tomar decisões informadas e alinhadas aos seus objetivos financeiros, garantindo assim uma rentabilidade superior à oferecida pela poupança e mais segurança para o futuro.