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Aposentar com ações: saiba como montar um portfólio de investimento para sua aposentadoria

Renda passiva na aposentadoria é o maior desejo dos brasileiros nos últimos anos

 (Getty/Getty Images)

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Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 10h09.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2024 às 17h06.

Montar uma carteira de investimentos para aposentar com alocação em ações é uma excelente alternativa de complementação de renda.

Dessa maneira, hoje você irá entender como se aposentar com uma carteira de ações e, muito mais do que isso, como montar uma carteira de investimentos diversificada para construir sua renda passiva.

Como se aposentar?

De maneira geral, grande parte da população irá se aposentar com os rendimentos pagos pelo INSS, porém existe uma maneira de complementar essa renda e, muitas vezes, não depender em nada da aposentadoria pública.

Dessa maneira, a busca por investimento para aposentadoria e, principalmente, a alta demanda pela famosa renda passiva ganhou força nos últimos anos, muito por conta da difusão dos investimentos nas redes sociais.

Entretanto, o que poucos dizem é que para conquistar sua aposentadoria via mercado de capitais disciplina e um pensamento de longuíssimo prazo são pré-requisitos, por isso, criar uma carteira de investimentos para aposentadoria é um processo bem delicado.

Por essa característica, o número de pessoas que conseguem criar a sua carteira e mantém a disciplina de aportes mensais independente do cenário é muito pequeno, porém com ajuda essa tarefa se torna mais fácil.

Assim, uma das formas de se aposentar por meio do mercado de capitais é via montagem de uma boa carteira de ações, já que os investimentos de renda variável, além de possibilidade de valorização, pagam proventos aos acionistas.

Como se aposentar com ações?

Para que seja possível se aposentar por meio de uma carteira de ações, a primeira coisa que o investidor precisa entender é que o processo será de muitos altos e baixos e, por isso, a resiliência será fundamental.

Como o mercado de renda variável apresenta grandes oscilações, em alguns momentos a carteira renderá muito e em outros poderá ficar no vermelho e o que irá fazer diferença em todo esse processo é a manutenção da estratégia de investimentos.

Uma carteira de ações bem montada tem como foco a rentabilidade de longo prazo e, para que seja possível se aposentar com as ações, é necessário montar um portfólio diversificado que apresenta um pagamento de proventos que cubra os seus gastos mensais.

Porém, antes de usufruir dos rendimentos mensais, no processo até a data em que decidir se aposentar, é fundamental reinvestir todos os proventos recebidos, o que fará todo o processo ocorrer de forma mais rápida.

Como planejar a aposentadoria?

Planejamento é a palavra chave para diversas etapas da vida e, no momento de pensar na aposentadoria, ele deve ser o ponto central.

Assim, para entender como se aposentar com as melhores condições possíveis, o primeiro passo do planejamento é decidir qual o valor de renda mensal desejada e, lembre-se, a inflação irá corroer o poder de compra ao longo dos anos.

Por isso, ao pensar no alvo de renda mensal, pense bem sobre o quanto a inflação tende a impactar o seu poder de compra.

Com o alvo de renda mensal definido é hora de definir o valor a ser aportado de forma mensal para alcançar o objetivo. Aqui é importante reforçar que pensar em uma renda mensal de R$ 10 mil aportando R$ 100 por mês não é um planejamento palpável.

Por isso, para ajudar no momento de definir o valor do aporte, existe uma conta simples que diz o tamanho do patrimônio para que seja possível alcançar a renda desejada.

Dessa maneira, pensando em uma renda mensal de R$ 15 mil por mês, o que será um valor de R$ 180 mil ao ano e com um objetivo de rentabilidade média de 8% ao ano, a conta é:

  • Patrimônio = 180.000 / 8%
  • Patrimônio = 2.250.000,00

Portanto, o seu planejamento deve ter como foco a construção de um patrimônio de R$ 2.250.0000,00.

Com esse número em mente, é hora de entender quais ativos poderão proporcionar a renda mensal desejada.

Como montar uma carteira de previdência?

Com a renda mensal definida e sabendo o valor do patrimônio a ser alcançado, agora é hora de compor a carteira de investimento para aposentadoria.

Uma vez que essa carteira é para aposentadoria, logo se entende que a alocação será voltada para o médio e longo prazo.

Por esse motivo, existem brechas na carteira para a exposição a ativos de maior risco, visto que no longo prazo eles tendem a gerar maior retorno ao investidor.

Pensando nos ativos de maior risco, é possível montar a carteira com ações de boas empresas, bem como fundos imobiliários, que por característica pagam proventos de forma mensal recorrente.

Além da porção de renda variável, a carteira também precisa de ativos de renda fixa e, o toque principal dentro da carteira para aposentadoria, uma parcela em previdência privada.

Com essa composição, o investidor terá acesso a possibilidades de multiplicação do patrimônio por meio das ações, uma recorrência de proventos com os fundos imobiliários e uma reserva de oportunidade com a renda fixa.

Por fim, a previdência privada entra como uma excelente maneira de facilitar a sucessão patrimonial e, em alguns casos, uma forma de abatimento do imposto de renda devido.

Em resumo, a montagem da carteira tende a ser a parte mais fácil, visto que o principal e que fará efeito na hora de construir o seu investimento para aposentadoria serão a recorrência e a disciplina.

Como escolher uma previdência privada?

Para escolher a previdência é essencial entender que o mercado disponibiliza duas modalidades de planos: PGBL e VGBL.

O PGBL é recomendado aqueles que declaram o imposto de renda de forma completa, por conta da dedução de até 12% da renda bruta tributável. Já o VGBL é indicado para quem declara por meio do modelo simplificado.

Soma-se ao tipo de plano, a tabela de imposto de renda, que pode ser tanto a progressiva ou a regressiva. A progressiva tem incidência de 15% de imposto na fonte e um ajuste na declaração do imposto de renda, posteriormente.

Já a tabela regressiva permite pagar a menor alíquota do mercado, sendo 10%, porém é necessário ficar pelo menos 10 anos com o investimento.

A escolha da previdência privada deve levar em consideração alguns pontos importantes como foi possível perceber, para não gerar um custo desnecessário ao investidor.

Por essa razão, para facilitar a sua tomada de decisão em relação à previdência privada, disponibilizamos nossa calculadora de previdência.

Com ela será possível simular a alocação, valores a serem aportados, o tipo de plano e a declaração de imposto de renda a ser utilizada.

Acesse agora a nossa calculadora e dê o primeiro passo na construção da sua aposentadoria.

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