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5 erros comuns na hora de fazer inventário

fundamental contar com o apoio de profissionais especializados e manter uma comunicação clara e aberta

Organize todos os documentos antes de iniciar o inventário (milosducati/Thinkstock)

Organize todos os documentos antes de iniciar o inventário (milosducati/Thinkstock)

Publicado em 27 de setembro de 2024 às 15h45.

O processo de inventário é essencial para a partilha de bens entre herdeiros, mas, por ser burocrático e detalhado, está sujeito a erros que podem causar atrasos e complicações jurídicas. Para evitar problemas e garantir que tudo ocorra de forma eficiente, é importante conhecer os erros mais comuns cometidos na hora de fazer um inventário e como evitá-los. Veja a seguir:

1. Não reunir toda a documentação necessária

Um dos erros mais frequentes no processo de inventário é a falta ou atraso na entrega dos documentos necessários. Entre os principais documentos estão a certidão de óbito, escritura pública de bens, certidões negativas de débitos, além de documentos pessoais dos herdeiros. A ausência de qualquer documento pode paralisar o processo, aumentando o tempo e os custos.

Como evitar: Organize todos os documentos antes de iniciar o inventário e consulte um advogado especializado para garantir que não falte nada. A agilidade no fornecimento da documentação pode acelerar a tramitação do processo.

2. Escolher o inventário judicial quando poderia ser extrajudicial

Muitas pessoas optam pelo inventário judicial por desconhecer que, em determinadas situações, é possível realizar o inventário extrajudicial. Este processo, realizado em cartório, é mais rápido e simples, mas só pode ser feito se houver consenso entre os herdeiros e não houver testamento.

Como evitar: Avalie as condições para um inventário extrajudicial, como a inexistência de litígios entre herdeiros. Caso seja possível, opte por essa modalidade para ganhar tempo e economizar recursos.

3. Subestimar a importância do acordo entre os herdeiros

Conflitos entre herdeiros são um dos principais fatores que atrasam o inventário. Desentendimentos sobre a divisão dos bens ou a escolha do inventariante podem prolongar o processo por meses, ou até anos, no caso de disputa judicial.

Como evitar: Antes de iniciar o inventário, busque um diálogo entre os herdeiros para chegar a um acordo amigável. A mediação pode ser uma boa alternativa para resolver conflitos de forma pacífica e evitar um processo longo e desgastante.

4. Desconsiderar as dívidas do falecido

Muitas vezes, os herdeiros não consideram as dívidas deixadas pelo falecido, o que pode complicar a partilha dos bens. As dívidas precisam ser pagas antes da divisão dos bens, e é comum que credores entrem com ações para garantir o recebimento dos valores devidos.

Como evitar: Consulte os débitos e obrigações pendentes do falecido e negocie com os credores para quitar as dívidas. A resolução das pendências financeiras é fundamental para que o inventário prossiga sem empecilhos.

5. Não escolher o inventariante adequado

O inventariante é a pessoa responsável por administrar o espólio durante o processo de inventário, o que exige responsabilidade e organização. A escolha inadequada de um inventariante pode levar a atrasos e até a perdas patrimoniais, se ele não cumprir com suas obrigações.

Como evitar: Escolha um inventariante que tenha capacidade de gerenciar os bens e que tenha bom relacionamento com os demais herdeiros. A escolha certa pode acelerar o processo e evitar conflitos futuros.

Conclusão

Evitar esses erros comuns no processo de inventário pode poupar tempo e dinheiro, além de prevenir disputas judiciais desnecessárias. É fundamental contar com o apoio de profissionais especializados e manter uma comunicação clara e aberta entre os herdeiros para garantir uma divisão de bens tranquila e eficiente.

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