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Fundos imobiliários: chegou o momento de virada? Veja as perspectivas

No programa FIIs em EXAME desta semana, o professor Arthur Vieira de Moraes apontou as perspectivas para esse mercado no país

Fundos imobiliários: queda na inflação poderá impactar o setor? (Germano Lûders/Exame)

Fundos imobiliários: queda na inflação poderá impactar o setor? (Germano Lûders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2022 às 08h31.

O governo anunciou nesta semana o fim da bandeira de escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e a consequente adoção da bandeira verde na conta de luz a partir de 16 de abril. De acordo com o governo, haverá uma redução de cerca de 20% na conta de energia.

A redução antecipada da tarifa pode impactar a inflação do país. Se isso ocorrer, juntamente com outras variáveis, é possível que haja impactos sobre a decisão do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic. Para discutir esse novo cenário, Arthur Vieira de Moraes, especialista em fundos imobiliários e professor na EXAME Academy, recebeu no programa FIIs em EXAME os convidados Guilherme Carter e Ronaldo Candiev.

Os especialistas destacaram que as expectativas mudaram, mas que ainda é necessário considerar outros fatores, como guerra na Ucrânia, questões diplomáticas, inflação mundial e preços das commodities, entre outros.

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Ao analisar os fundos imobiliários, Carter destacou os fundos de tijolo, que segundo ele, ainda estão com valores depreciados. Já Candiev apontou as perspectivas para o mercado de escritórios nesse novo cenário.

“O mercado de escritórios em 2019 ensaiou um voo mais robusto, mas a pandemia impactou de maneira muito forte o segmento. O momento atual é de discussão sobre se é um ponto de inflexão. Em alguns segmentos, já vemos uma absorção mais pujante e os preços reagindo. Mas isso ainda é pontual, na Faria Lima e na Vila Olímpia, por exemplo.”

Os especialistas destacaram ainda a proximidade com as eleições presidenciais e a expectativa de um cenário mais definido em relação à taxa de juro. “Para 2023, é possível que vejamos uma vacância em nível de 15%, 10%. Uma recuperação de preços. É algo que aconteceria em 2019, mas houve o impacto da pandemia. No próximo ano, podemos ter uma corrida que não vemos há muito tempo no Brasil.” Assista ao programa completo abaixo:

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