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FIIs de tijolo vs FIIs de papel: em qual deles investir no pós-crise?

Programa FIIs em EXAME detalha as estratégias de investimento passivo em fundos imobiliários do Banco Inter

Durante a crise, os FIIs de papel levaram vantagem sobre os de tijolo, que tiveram de lidar com as consequências do isolamento social (Germano Lüders/Exame)

Durante a crise, os FIIs de papel levaram vantagem sobre os de tijolo, que tiveram de lidar com as consequências do isolamento social (Germano Lüders/Exame)

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Beatriz Quesada

Publicado em 24 de abril de 2021 às 07h00.

Quem investe em fundos imobiliários (FIIs) está acostumado a ver o mercado dividido em dois tipos principais de produtos: os fundos de tijolo e os fundos de papel. O primeiro grupo investe em imóveis, enquanto o segundo aplica os recursos dos cotistas em títulos do mercado imobiliário. 

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Os FIIs de tijolo em geral sofreram de forma mais acentuada na crise, principalmente aqueles com imóveis corporativos ou do setor shoppings centers. Os fundos de galpões, por outro lado, têm sido uma exceção positiva na pandemia devido à demanda por logística do e-commerce. Já os fundos de papel compram certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), letras de crédito imobiliário (LCIs), letras hipotecárias (LHs) e outros correlatos.

Durante a crise, os FIIs de papel levaram vantagem sobre os de tijolo, que tiveram de lidar com as consequências do isolamento social. O cenário, no entanto, pode estar prestes a mudar. 

“Os fundos de tijolo vem sofrendo com a pandemia, mas vemos isso como oportunidade. Existem FIIs muito bons sendo negociados com desconto em relação ao valor patrimonial. O cenário atual é difícil, mas daqui pra frente a tendência é melhorar”, Gabriela Costa, head de distribuição institucional e RI de FIIs do Banco Inter.

Junto com Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, Costa participou nesta sexta-feira, 23, do programa FIIs em Exame. Apresentado pelo professor Arthur Vieira de Moraes, da EXAME Invest Pro, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 15h.

As duas foram convidadas para comentar as opções do banco para simplificar o investimento em FIIs. A principal estratégia adotada pela instituição é o investimento passivo em fundos imobiliários, através de dois índices: o IFI-D, que acompanha FIIs de papel, e o IFI-E, que segue fundos de tijolo.

Os índices observam os 30 fundos mais líquidos do IFIX – índice oficial da B3 para FIIs – no segmento de tijolo e de papel, e os fundos passivos da casa replicam a estratégia. 

“O investidor consegue alocar mais ou menos em determinada estratégia de FIIs de acordo com o cenário. Atualmente acreditamos que a recuperação econômica vai trazer boas notícias para os fundos de tijolo, mas ainda assim é sempre bom manter uma base do patrimônio em FIIs de papéis indexados à inflação. Afinal, o risco inflacionário no Brasil nunca é descartado”, explica Vitória.

Outro ponto a se considerar são as razões por trás da escolha de um fundo passivo. “Um FII que replica um índice e possui 30 ativos têm uma diversificação grande o suficiente pra ter uma exposição que, no ‘financês’, a gente chama de sistemática. O investidor não fica exposto ao fundo ‘a’, ‘b’ ou ‘c’, mas sim ao sistema tijolo – independente do segmento”, explica Vieira.

Durante a conversa, as convidadas explicaram as razões por trás da criação dos índices e comentaram os principais riscos desse tipo de fundo. Assista ao programa completo abaixo:

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No curso Construindo renda com fundos imobiliários" Arthur Vieira de Moraes ensina a investir em imóveis através de fundos imobiliários. O professor ajuda os alunos a entender como funcionam e por que é vantajoso investir em FIIs.

O conteúdo mostra como é possível diversificar a carteira, aumentar o patrimônio e a renda de forma tão ou mais segura quanto os investimentos mais tradicionais do país. Ao final do curso, o aluno é capaz de investir em fundos imobiliários e tem o conhecimento necessário sobre os mecanismos de proteção ao investimento.

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