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Conheça os fundos imobiliários

Importante destacar que, como todas as classes de investimento, os FIIs também possuem os seus riscos e devem estar adequados ao seu perfil de investidor

Vista aérea da cidade de São Paulo: fundos imobiliários podem investir em edifícios | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

Vista aérea da cidade de São Paulo: fundos imobiliários podem investir em edifícios | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

Jerson Zanlorenzi*

Jerson Zanlorenzi*

Publicado em 22 de julho de 2021 às 06h30.

Você já pensou em ser um dos proprietários dos maiores imóveis do Brasil? Receber aluguel mensalmente e ainda não pagar imposto de renda?

Isso é possível através do investimento em estruturas conhecidas como Fundos Imobiliários (FII). Esse é um tipo de fundo de investimento com portfólio composto, principalmente, por ativos do mercado imobiliário. Ou seja, o investidor adquire uma cota do fundo que é administrado por um gestor profissional, responsável pela compra e venda de ativos.

Assim, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são opções coletivas, reunindo um grupo de investidores que têm o mesmo propósito. Ademais, esses veículos podem negociar imóveis físicos ou títulos lastreados no mercado imobiliário.

Esses fundos são organizados em classes que possuem características e objetivos distintos. A diversificação pode ser uma ótima estratégia para construir a sua riqueza.

Fundos de tijolo: Esse tipo de FII prioriza os investimentos em imóveis físicos, construídos ou em construção. É possível desenvolver empreendimentos do zero, reformar propriedades e outras práticas que visem lucro no mercado imobiliário.

Fundos de papel: Neste caso, o investimento prioritário não é em imóveis físicos, mas em títulos lastreados em imóveis. Dois exemplos são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

Fundos de fundos: Por fim, há os fundos de fundos. Ou seja, àqueles cujo portfólio é composto principalmente por cotas de outros FIIs. Assim, eles podem ter ativos de fundos de papel ou de tijolo, trazendo uma alternativa mais diversificada.

Importante destacar que, como todas as classes de investimento, os FIIs também possuem os seus riscos e devem estar adequados ao seu perfil.

Entre os principais riscos inerentes aos aportes em FIIs estão o risco de vacância dos imóveis que compõem o portfólio do fundo – o que impacta diretamente os ganhos dos cotistas quanto aos aluguéis recebidos – e as eventuais desvalorizações dos empreendimentos que fazem parte da carteira do fundo.

Para os fundos de papéis, um eventual calote por parte dos credores também pode ter forte impacto nas cotas.

Resumindo, é muito importante que a escolha do seu FII seja feita com muita atenção e ajuda de um especialista. Seguir carteiras recomendadas como a do BTG Pactual Digital pode ser também uma ótima escolha.

*Jerson Zanlorenzi é o responsável pela mesa de ações e derivativos do BTG Pactual Digital. Já foi estrategista de ações e trabalhou em fundos exclusivos. Com mais de dez anos de experiência no mercado financeiro, se especializou em renda variável e atuou em mesas relevantes no mercado local. Possui dupla graduação em Administração e Ciências Contábeis pelo IBMEC-RJ.

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