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BTG Pactual retira Taesa de carteira de dividendos; entenda

O objetivo da carteira é encontrar e recomendar empresas que remuneram seus acionistas acima da média do mercado de forma recorrente

Torre de transmissão de energia (Dado Galdieri/Bloomberg)

Torre de transmissão de energia (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2022 às 12h48.

Última atualização em 6 de abril de 2022 às 15h06.

BTG Pactual digital divulgou a atualização da carteira trimestral de dividendos montada pelas equipes de análise de empresas e estratégia. O objetivo da carteira é encontrar e recomendar empresas que remuneram seus acionistas acima da média do mercado de forma recorrente.

A carteira foi reformulada, passando de cinco ações recomendadas para dez. De acordo com o banco, o aumento no número de papéis oferece um portfólio mais diversificado e abrangente. “Desta forma, reduzimos a concentração setorial e conseguimos expor a carteira a novas teses de investimento.”

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Em janeiro, a carteira recomendada de dividendos do BTG Pactual teve uma performance positiva de 8,41%, ante 7,47% do Índice Dividendos (IDIV)e de 6,98% do Ibovespa. Desde novembro de 2019, a carteira acumula uma rentabilidade de 16,82%, ante 11,49% do IDIV e 4,19% do Ibovespa.

Mudanças

Em relação às alterações para este próximo trimestre, o banco retirou os papéis da Copel (CPLE6) e Taesa (TAEE11). Sobre a Copel, os analistas explicaram que as sinalizações de aquisições relevantes podem reduzir dividendo no futuro. Já sobre a Taesa, destacaram a taxa interna de retorno real muito abaixo das outras empresas do setor.

Em contrapartida, indicaram os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) e Porto Seguro (PSSA3), CPFL Energia (CPFE3), Engie (EGIE3), Telefônica Brasil (VIVT3) e BB Seguridade (BBSE3). Veja a carteira completa aqui.

Compre Brasil

Os analistas destacaram ainda o cenário atual do mercado brasileiro. Segundo eles, depois de ser o mercado de ações da América Latina com pior desempenho em 2021 (-18% em USD), o Brasil lidera até agora em 2022 (+12% em USD).

“Mesmo após o forte desempenho de janeiro, os valuations no Brasil ainda são muito atrativos, com ações locais (exemplo: Petrobras e Vale) negociadas a 10,5x P/L projetado de 12 meses, um desvio-padrão abaixo da média.” A equipe de analistas disse ainda que os valuations são atrativos mesmo em um cenário de taxas de juro reais de longo prazo muito altas (taxas de longo prazo reais terminaram janeiro em 5,6%, ante 5,3% no final de dezembro).

Por fim, afirmariam se as taxas reais de longo prazo voltarem a 4% e o país voltar a crescer, o Ibovespa poderá voltar a negociar a 12,7x P/L, que é sua média histórica. “Para voltar a este valuation, o índice teria de subir para 135 mil pontos (21%).”

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