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Apresentado por BTG PACTUAL DIGITAL

Quatro dicas para investir em renda fixa em 2021

Relatório do BTG Pactual digital explica a importância de investir em renda fixa e aponta as melhores estratégias para diversificar a carteira

Entre a reserva de emergência e o mercado de ações, existem diversos produtos de renda fixa para diferentes perfis de risco (Thinkstock/maurusone/Thinkstock)

Entre a reserva de emergência e o mercado de ações, existem diversos produtos de renda fixa para diferentes perfis de risco (Thinkstock/maurusone/Thinkstock)

Engana-se quem pensa que a renda fixa é útil apenas para a reserva de emergência. O conceito é bem mais amplo do que isso e existem, sim, formas de lucrar com a renda fixa, mesmo com a Selic em 2% ao ano. “É possível, por exemplo, percorrer toda uma trajetória dentro da renda fixa antes de apostar no mercado de ações", diz Odilon Costa, analista de renda fixa e crédito privado do BTG Pactual digital.

Em sua essência, a renda fixa nada mais é do que um empréstimo feito por um investidor para financiar governos, bancos e empresas. Em troca, ele recebe uma remuneração (os juros), que é definida no momento do investimento, de acordo com a capacidade do devedor em honrar suas obrigações financeiras e pela liquidez (a facilidade em negociar o ativo e em resgatá-lo).

Pensando em quem está atrás de dicas para ganhar mais dinheiro em 2021, o relatório 10 investimentos para fazer agora, do BTG Pactual digital, aponta alguns caminhos possíveis. Veja a seguir.

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Aplique a reserva de emergência no lugar certo

O montante de dinheiro que vai garantir segurança diante de imprevistos, como a perda de um emprego ou algum problema de saúde, precisa estar bem guardado. Se você usou o dinheiro neste ano, a dica é começar a juntar novamente assim que possível. A quantia deve cobrir no mínimo seis meses de todas as suas despesas. Se for autônomo, vale ter uma reserva de até 12 vezes o valor de seus custos fixos.

Para escolher o melhor investimento, o principal requisito é a liquidez. Afinal, o dinheiro precisa estar disponível rapidamente em caso de emergência. A volatilidade é outro ponto importante. A aplicação deve ser previsível, sem oscilações para evitar surpresas negativas.

Além do Tesouro Selic (um dos títulos do Tesouro Direto), que sempre será uma boa opção, há alternativas. O relatório do BTG destaca dois Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com liquidez diária. Com prazos de 12 ou 24 meses e uma aplicação inicial mínima de 100 reais, eles oferecem taxas de remuneração equivalentes a 103% e 104% do CDI. Ou seja, superam a rentabilidade da poupança e contam com respaldo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante o saldo das aplicações em até 250.000 reais por CPF.

Diversifique seus investimentos dentro da renda fixa

“Qualquer pessoa só começará sua carteira de investimentos quando de fato preencher sua reserva de emergência”, afirma Costa. Mas a dica para 2021 é não esquecer de diversificar sua carteira sem abrir mão da renda fixa .“Muita gente imagina que existem dois polos nos investimentos: a reserva de emergência e a renda variável. Mas de um lado ao outro existe uma gama de ativos que permite equilibrar melhor a relação entre risco e retorno”, explica.

O relatório do BTG aponta que a baixa da Selic ao longo de 2020 e a retomada gradual da inflação fizeram cair a rentabilidade de títulos públicos mais curtos em um horizonte de dois anos. Mas o contexto fiscal turbulento aumentou as taxas para papéis de prazos intermediários e longos — vale apostar nestes.

Aposte em títulos atrelados ao IPCA

O cenário macroeconômico criou um momento oportuno para aplicações em títulos atrelados ao IPCA, o indicador oficial da inflação, com prazo longo, superior a cinco anos. O título público Tesouro IPCA+, por exemplo, oferece proteção contra o aumento dos preços: paga a variação da inflação medida pelo IPCA mais uma taxa prefixada.

Diferentemente da reserva de emergência, caso esses papéis sejam vendidos antes do vencimento, podem trazer ganhos ou perdas de capital. Por isso, é importante diversificar os prazos. Quanto menor ele for em um título de renda fixa, menor será a variação de preço.

Busque retornos maiores em papéis privados

Além dos títulos públicos atrelados à inflação, é possível apostar em papéis bancários. Há também o crédito privado, que oferece produtos para os mais diversos perfis de risco.

O relatório do BTG aponta que títulos privados atrelados à inflação são uma forma de buscar retornos maiores na renda fixa. Após definir o indexador (IPCA) e o prazo da aplicação, é possível encontrar Debêntures Incentivadas (isentas de Imposto de Renda), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

A remuneração desses papéis costuma acompanhar a de um título público com características similares e inclui um prêmio de crédito. Para papéis com ótima qualidade de crédito (rating AAA), esse prêmio pode variar entre 0,60 e 0,80 ponto percentual ao ano.

“Há também papéis de empresas para quem tem um perfil mais agressivo. Aí, sim, o investidor começa a migrar para classes de renda variável”, explica Costa. “Por isso, falamos que a renda fixa atende tanto o investidor conservador quanto os mais agressivos, que buscam um acúmulo de renda maior”, finaliza.

Quer ver mais dicas de investimentos para 2021? Faça o download do relatório do BTG e tenha acesso a informações que vão te ajudar a construir seu patrimônio

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