(Darren415/Getty Images)
A diversificação de portfólio é algo cada vez mais importante diante das baixas taxas de juro, considerando o histórico do Brasil, e da crise econômica no país. Com a retomada mais acelerada fora do Brasil, quem aposta em ativos internacionais tende a aumentar seus rendimentos. Há ainda produtos com baixa correlação com classes de ativos tradicionais.
Pensando na importância da diversificação para o sucesso no mundo dos investimentos, listamos aqui três fundos de investimento disponíveis na plataforma do BTG Pactual digital considerados alternativos e que podem beneficiar a carteira do investidor. Veja, a seguir, mais detalhes sobre cada um deles e suas vantagens.
Diferentemente do que acontece com outras moedas, o bitcoin tem um limite de unidades de 21 milhões. Estima-se que cerca de 85% desse limite já tenha sido atingido. A lei da oferta e da procura, uma das bases da economia, prevê que quanto mais escasso for um bem, maior será seu preço se houver um aumento na procura. Assim, tudo leva a crer que a valorização do bitcoin deve continuar pelos próximos anos.
Além disso, o ativo é descorrelacionado de outros mercados. Assim, ao comprar bitcoin, você pode reduzir o risco geral de sua carteira ao mesmo tempo que potencializa seu retorno. De quebra, ainda se protege contra a desvalorização de ativos cujos preços variam de acordo com o humor dos investidores ou por conta de políticas macroeconômicas mal dimensionadas.
O BTG Pactual Bitcoin 20 FIM é uma opção acessível para os investidores que querem apostar na moeda digital de maneira segura. Ele está disponível para os clientes do banco com o valor mínimo de 1 real para investimento. O ativo é isento de taxa de performance, tem taxa de administração de 0,50% ao ano e liquidez D+3 (três dias úteis após a solicitação).
Apesar da liquidez alta, o fundo é recomendado para investidores com perfil moderado ou arrojado. Ele tem em sua composição 20% de bitcoin e 80% em renda fixa. Deste volume, 55% é alocado em títulos do Tesouro Selic, 20% em Certificados de Depósito Bancário (CDB) e 5% em operações compromissadas.
O percentual investido em bitcoin segue uma regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia que regula o mercado permite o investimento integral em criptomoedas apenas para fundos destinados a pessoas físicas ou jurídicas com mais de 1 milhão de reais investidos. Ou para investidores profissionais, com mais de 10 milhões de reais aplicados.
Segundo a consultoria especializada BDSA, o mercado global de cannabis legal atingiu o patamar de vendas de 21,3 bilhões de dólares em 2020. Um crescimento de 48% em relação a 2019. A estimativa é de um aumento de cerca de 17% ao ano até 2026, levando o faturamento a 55,9 bilhões de dólares em cinco anos. A legalização da maconha para uso medicinal ou recreativo tem gerado reflexos positivos no mercado de capitais. Afinal, conforme cresce a comprovação dos benefícios do uso medicinal da cannabis e seus derivados, aumenta o número de investidores interessados em lucrar com o mercado em ascensão.
Uma das formas mais conhecidas de investir em cannabis é por meio de um Exchange Traded Fund (ETF), que funciona como um fundo de investimento negociado em bolsa e que é atrelado a algum índice de referência. Mas o BTG tem em sua plataforma o Cannabis Ativo FIM, fundo com 100% de exposição à cannabis, disponível para todos os clientes.
Com aplicação inicial de 100 reais, o cliente poderá incorporar ao portfólio um produto com gestão ativa da corretora Vitreo. Com isso, pode se expor a um potencial de lucratividade muito maior do que o de fundos convencionais, que investem apenas 20% em ETFs de cannabis e com estratégia passiva. Com 0,72% ao ano de taxa de administração e sem taxa de performance, a liquidez é D+12 (12 dias úteis após a solicitação).
Na carteira do fundo estão grandes empresas do setor que atuam nas áreas de biotecnologia, medicamentos, cosméticos, entre outros. Portanto, representa uma alternativa de diversificação para o investidor de varejo que deseja expor sua carteira a um dos segmentos que mais crescem nos Estados Unidos.
O consumo de games aumentou exponencialmente durante a pandemia, momento em que as pessoas começaram a buscar alternativas de entretenimento adequadas ao novo cenário. Prova disso é que, durante o segundo semestre de 2020, o faturamento da Sony aumentou 149%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Ciente da relevância deste mercado e da busca por investimentos alternativos por quem deseja expor parte do patrimônio em busca de mais rendimentos, o BTG Pactual digital lançou recentemente, em parceria com a Vitreo, o Fundo Tech Games. Com aporte mínimo de 100 reais, o produto possibilita o investimento em empresas que são referência no setor, como EA Sports, Sony e Nintendo.
O fundo investe em empresas do setor negociadas em bolsa de valores no Brasil e no exterior. Pelo menos 80% da exposição é feita por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDRs), que são recibos de empresas negociadas no exterior. Assim, é possível alocar parte do patrimônio em investimentos globais e que não dependem apenas do que acontece no Brasil.
O produto é isento de taxa de performance e tem taxa de administração de 0,9% ao ano. Disponível para investimento na plataforma do BTG Pactual digital, possui liquidez de D+12 (é possível resgatar o dinheiro 12 dias úteis após a solicitação). A gestão ativa é feita pela corretora Vitreo e a indicação do fundo também é para perfil de moderado a arrojado.