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Como é a migração para o Mercado Livre de Energia na prática?

O processo de migração envolve análise de consumo, escolha de fornecedor, adaptação técnica e outras etapas para concluir a transição

Leilões de energia: 20 anos de transformações no setor elétrico brasileiro. (Ueslei Marcelino/Reuters)

Leilões de energia: 20 anos de transformações no setor elétrico brasileiro. (Ueslei Marcelino/Reuters)

Thais Tenher
Thais Tenher

Jornalista

Publicado em 22 de julho de 2025 às 10h46.

Última atualização em 22 de julho de 2025 às 12h50.

Se você tem um negócio próprio, talvez esteja ouvindo falar muito mais sobre o Mercado Livre de Energia (MLE). E isso tem explicação: a frente tem se consolidado como uma solução estratégica para empresas que buscam reduzir seus custos operacionais e usar a energia elétrica de forma mais inteligente.

De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o número de consumidores no MLE cresceu 10% no último ano, com mais de 12 mil novos contratos fechados, principalmente entre pequenos e médios negócios.

Por que o Mercado Livre de Energia está crescendo?

Esse crescimento é impulsionado pela possibilidade de empresas negociarem diretamente com fornecedores sobre o seu consumo de energia. Assim, as tarifas ficam mais competitivas e o melhor: uma economia que pode chegar a até 30% no custo final da conta de energia elétrica.

Desde o início de 2024, uma importante mudança foi implementada: não há mais exigência de demanda mínima para aderir ao MLE, ou seja, qualquer empresa conectada à rede de alta tensão pode migrar para esse modelo, ampliando ainda mais as oportunidades.

Antes, apenas empresas com consumo elevado, superior a 500 kW, podiam acessar o mercado. Hoje, qualquer negócio com demanda em alta tensão pode aproveitar essa flexibilização, o que explica o aumento de contratos fechados.

São muitas vantagens, mas é importante saber que o processo de migração envolve etapas técnicas e contratuais que podem “dar trabalho”. Mas nada que uma boa explicação — e uma boa comercializadora! — não facilitem essa transição.

A jornada da migração

Para realizar a migração para o Mercado Livre de Energia, o processo pode ser dividido em cinco etapas principais:

  1. Análise de viabilidade;
  2. Escolha do fornecedor;
  3. Rescisão do contrato com a distribuidora;
  4. Adequação técnica;
  5. Registro na CCEE.

Mas como funciona na prática? Primeiro, é importante realizar uma análise do histórico de consumo da empresa e estimar a economia potencial que a migração pode gerar e, é claro, se essa empresa tem alta tensão e está elegível para a mudança.

Com tudo certo, um novo passo precisa ser dado: escolher uma comercializadora autorizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para intermediar a negociação com os geradores de energia.

Depois, é preciso formalizar a rescisão do contrato com a distribuidora, notificando-a sobre a migração, respeitando os prazos contratuais e, caso haja, as multas por rescisão antecipada.

No aspecto técnico, pode ser preciso instalar medidores inteligentes, fazer revisões no fornecimento e formalizar contratos de uso do sistema de distribuição com a distribuidora local, para, finalmente, registrar a empresa na CCEE e formalizar o ingresso no Mercado Livre de Energia, garantindo a conformidade regulatória.

Falando assim, parece até simples, mas sempre tem uma burocracia ou outra em cada uma das fases. Por isso, contar com uma boa comercializadora autorizada, como o BTG Pactual, te trará facilidade e, principalmente, agilidade.

Isso porque, com o contrato assinado, toda a migração é acompanhada em um só lugar: no seu celular.

Com o BTG tendo a procuração necessária para tratar diretamente com a distribuidora, além da carta denúncia, que é essencial para receber a notificação da migração, só te resta acompanhar toda a migração no App ou no Portal do BTG.

Isso inclui assinar todos os documentos da migração de forma online, ser notificado sobre o andamento da migração e ter todas as documentações necessárias reunidas no mesmo ambiente.

Após todas as etapas e vistorias concluídas, sua empresa receberá a data oficial da migração e o app/portal ganham uma nova função: por lá, você acompanha o consumo de energia e até as suas faturas mensais. E assim, basta aproveitar a liberdade de escolher como consumir energia elétrica e, mais do que isso, ter um bom desconto na conta de luz no fim do mês.

Com a expansão do MLE e a previsão de abertura para consumidores residenciais a partir de 2027, empresas que migrarem agora estarão mais preparadas para aproveitar as oportunidades desse novo cenário energético.

Para mais informações ou para iniciar o processo de migração, entre em contato com o BTG Pactual Empresas e descubra como otimizar seus custos e transformar o seu consumo de energia elétrica no Brasil.

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