Objetivo da carteira recomendada do BTG é capturar as melhores oportunidades e performances do mercado de ações (Witthaya Prasongsin/Getty Images)
O BTG Pactual digital divulgou nesta segunda-feira, 3, novidades em suas carteiras de recomendações. No relatório com foco em ações, os estrategistas do banco reposicionaram boa parte do portfólio com o objetivo de capturar o que acreditam ser uma gradual reabertura e recuperação da economia brasileira.
Os analistas apontam que a situação orçamentária resolvida, a diminuição no ruído político e uma melhora na situação geral da saúde do país abrem espaço para o Ibovespa continuar sua recente valorização. Além disso, em abril, o risco-país diminuiu, e o fluxo estrangeiro para ações voltou a ser positivo (com entradas que somam 6,8 bilhões de reais).
Eles destacam também que, embora a situação da pandemia ainda seja dramática – com média de 2.400 mortes por dia –, a tendência é de queda no número de casos, hospitalizações e mortes. O programa de vacinação avança e, mesmo que a passos lentos, os primeiros sinais de melhora indicam uma recuperação do pior momento da pandemia e que a reabertura pode estar mais próxima.
No relatório, houve aumento da exposição a ações de bancos, varejo, shoppings e infraestrutura. Com isso, as estreantes na carteira são: Bradesco (BBDC4), Arezzo (ARZZ3), Iguatemi (IGTA3), Rumo (RAIL3) e CCR (CCRO3).
Por outro lado, houve redução de parte da exposição a algumas empresas exportadoras de commodities, exceto Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4). Saem da carteira as ações de Locaweb (LWSA3), após valorização de 26% em abril, PagSeguro (PAGS34), Suzano (SUZB3), Cosan (CSAN3) e B3 (B3SA3).
A carteira mantém exposição à saúde, mas substitui a Rede D'Or (RDOR3) pela Hapvida (HAPV3). Com 2 bilhões de reais de capital recém-levantado, a avaliação é que a empresa está pronta para outra rodada de M&As (fusões e aquisições). Além disso, apresenta um valuation atrativo, ajustado pela sinergia da fusão com a NotreDame Intermédica.
A carteira do BTG tem como objetivo capturar as melhores oportunidades e performances do mercado de ações. O processo de seleção dos ativos é feito pelo time de estrategistas de Research do BTG, sem considerar necessariamente índices de referência ou liquidez.