Inteligência Artificial

Zuckerberg recruta mais dois nomes de peso para "supertime" de IA da Meta

De acordo com a CNBC, a empresa está contratando Daniel Gross, CEO da Safe Superintelligence, e Nat Friedman, ex-CEO do GitHub

Mark Zuckerberg: CEO da Meta (VINCENT FEURAY / Colaborador/Getty Images)

Mark Zuckerberg: CEO da Meta (VINCENT FEURAY / Colaborador/Getty Images)

Publicado em 20 de junho de 2025 às 09h04.

Após pagar R$ 80 bilhões (cerca de US$ 15 bilhões) pela Scale AI e estabelecer um novo recorde de "acquihire" com a contratação de seu fundador, Alexandr Wang, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, continua sua ofensiva para dominar o mercado de inteligência artificial.

De acordo com a CNBC, a empresa está fazendo mais duas contratações estratégicas no campo da IA: Daniel Gross, CEO da Safe Superintelligence, e Nat Friedman, ex-CEO do GitHub. Essas movimentações refletem o desejo de Zuckerberg de montar um "supertime" de especialistas na tecnologia e liderar a corrida por uma superinteligência – ou inteligência artificial geral (AGI).

Inicialmente, a Meta tentou adquirir a Safe Superintelligence, uma startup avaliada em US$ 32 bilhões, fundada por Ilya Sutskever, ex-diretor científico da OpenAI. No entanto, Sutskever rejeitou a proposta de aquisição e a tentativa de contratação.

Diante disso, Zuckerberg iniciou conversas diretamente com Daniel Gross e Nat Friedman. Agora, os dois se juntarão à Meta e trabalharão sob a liderança de Wang. Como parte do acordo, a Meta também adquiriu uma participação no fundo de capital de risco NFDG, nome formado pela combinação das iniciais dos dois.

Como está a concorrência no mercado de IA?

Essa movimentação faz parte de uma estratégia mais ampla de Meta para dominar a corrida pela tecnologia, com empresas como Google, OpenAI e outras big techs também investindo fortemente na criação de modelos de linguagem cada vez mais poderosos.

Zuckerberg e sua equipe enfrentam concorrência especialmente da criadora do ChatGPT. Recentemente, Sam Altman, CEO da empresa, divulgou que a Meta tentou roubar talentos da empresa com bônus de até R$ 540 milhões. Embora esteja sendo agressiva, Altman avalia que seus esforços em IA ainda não atingiram os resultados esperados.

Apesar dos investimentos bilionários, a Meta tem enfrentado críticas quanto ao desempenho de seus modelos mais recentes. Lançado em abril, o Llama 4 recebeu avaliações mistas, principalmente após testes independentes realizados em comparação com modelos da OpenAI e da Anthropic.

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