Inteligência Artificial

'Superinteligêcia'? Zuckerberg afirma que IA da Meta começou a se aprimorar sozinha

CEO declara que laboratório de superinteligência já vê sinais de IA em “autoaperfeiçoamento”, mas ainda sem apresentar evidências

Mark Zuckerberg: CEO da Meta segue investindo em um laboratório de inteligência artificial da empresa. (Chris Unger / Colaborador/Getty Images)

Mark Zuckerberg: CEO da Meta segue investindo em um laboratório de inteligência artificial da empresa. (Chris Unger / Colaborador/Getty Images)

Estela Marconi
Estela Marconi

Freelancer

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 13h53.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a empresa já observa sinais de que seus sistemas de inteligência artificial começaram a se aprimorar sozinhos, sugerindo que esse seria o primeiro passo rumo ao desenvolvimento de uma "superinteligência".

Segundo um comunicado divulgado pelo próprio criador do Facebook, o avanço estaria ocorrendo dentro do laboratório recém-batizado como Superintelligence Lab”. Os detalhes sobre o funcionamento ou o contexto da descoberta ainda não foram revelados.

Na publicação da carta, Zuckerberg também divulgou um vídeo no Instagram em que descreve a ideia de como uma “superinteligência pessoal” seria, futuramente, integrada à rotina dos usuários.

Segundo reportagem da Futurism, o conceito de IA "autoaperfeiçoável" já foi observado em pesquisas anteriores, como o sistema Voyager, treinado com o GPT-4 pela Nvidia e universidades dos EUA, e o AlphaEvolve, da DeepMind, ambos considerados marcos rumo à chamada inteligência artificial geral (AGI).

Debate sobre singularidade e transparência

A declaração, no entanto, chamou atenção pela ausência de dados técnicos ou exemplos práticos. De acordo com a publicação, durante uma reunião com investidores, Zuckerberg não chegou a mencionar até onde o autoaperfeiçoamento avança e apenas afirmou que a Meta está desenvolvendo novos modelos com esse objetivo.

O discurso levanta especulações sobre a proximidade da “singularidade tecnológica” — momento hipotético em que a tecnologia evolui tão rapidamente que escapa à compreensão humana. Especialistas apontaram ao site que, caso a Meta tenha realmente alcançado esse estágio, a empresa estaria prestes a desencadear transformações profundas e imprevisíveis na sociedade.

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