Inteligência Artificial

Sam Altman projeta US$ 100 bi de receita para a OpenAI até 2027

CEO da dona do ChatGPT afirma que receita está crescendo rapidamente e sugere que críticos apostem contra a empresa “para perder dinheiro”

Sam Altman: CEO da OpenAI aposta alto na empresa (Stefano Guidi/Getty Images)

Sam Altman: CEO da OpenAI aposta alto na empresa (Stefano Guidi/Getty Images)

Publicado em 2 de novembro de 2025 às 09h22.

Sam Altman, o CEO da OpenAI, dona do ChatGPT, afirmou que a receita da companhia já supera os US$ 13 bilhões estimados pelo mercado e deve crescer de forma acelerada nos próximos anos — e alcançar US$ 100 bilhões até 2027.

Em entrevista ao podcast Bg2 Pod, Altman defendeu os compromissos financeiros bilionários da empresa com base em projeções agressivas de crescimento. Segundo ele, além da popularização do ChatGPT, a companhia aposta na criação de uma nuvem própria de inteligência artificial, em dispositivos para o consumidor final e em tecnologias voltadas à automação científica como fontes futuras de receita.

O executivo ainda provocou os críticos da empresa. “Eu adoraria que eles pudessem apenas shortear a ação [vender a descoberto], e adoraria vê-los se queimando com isso”, disse Altman, ao comentar sobre a possibilidade de um IPO no futuro.

A fala de Altman acontece em meio a um momento de expansão acelerada da OpenAI.

Nas últimas semanas, a empresa anunciou parcerias estratégicas com gigantes como Nvidia, Oracle e Broadcom para ampliar sua infraestrutura de IA. O objetivo, segundo Altman, é posicionar a empresa entre os grandes provedores globais de computação de inteligência artificial.

Apesar do otimismo, a OpenAI ainda opera no vermelho. Segundo estimativas baseadas no último balanço da Microsoft, parceira e principal investidora da empresa, as perdas da OpenAI teriam alcançado US$ 12 bilhões no último trimestre — valor que inclui investimentos pesados em capacidade computacional.

Satya Nadella, CEO da Microsoft, também participou do episódio e afirmou que a OpenAI superou todas as metas de negócios inicialmente traçadas. “O que mais me impressiona é a execução”, disse.

Altman, por sua vez, reconheceu que o plano é arriscado. “Se não conseguirmos acesso à computação suficiente, talvez não consigamos entregar a receita esperada. Mas acreditamos que vamos conseguir.”

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