Agentes digitais integrados às operações redefinem liderança, gestão e crescimento do conhecimento (Getty Images) (Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 20 de outubro de 2025 às 14h06.
As chamadas Frontier Firms — organizações lideradas por humanos e operadas por inteligência artificial — estão transformando a forma como o trabalho é realizado, desafiando conceitos centenários sobre expertise, processos e crescimento do conhecimento. Essas mudanças não se restringem ao ambiente corporativo: terão impactos em educação, mercados de trabalho, comércio e na sociedade como um todo.
Historicamente, a especialização era cara e limitada. Para expandir o conhecimento, as empresas precisavam investir anos em contratação, treinamento e retenção de especialistas.
Com a IA, o custo de criar um “especialista” quase zera. Agentes digitais podem ser rapidamente integrados aos sistemas da empresa, liberando humanos para inovar, projetar e tomar decisões estratégicas. Essa revolução permite que até pequenas organizações desafiem gigantes e acelera a inovação em ritmo sem precedentes.
O trabalho também está sendo redesenhado para a colaboração humano-agente. Antes centradas no trabalhador humano, as funções agora incorporam agentes digitais que executam tarefas em escala.
Líderes precisam definir padrões de desempenho, monitorar resultados e ajustar processos continuamente. Isso transforma o conceito de liderança e gestão, exigindo habilidades para coordenar humanos e agentes simultaneamente.
Outro impacto importante é a aceleração da acumulação de conhecimento. Agentes digitais podem executar tarefas milhares de vezes por dia, compartilhar aprendizados e combinar informações instantaneamente. Mas o conhecimento precisa ser estruturado corretamente, caso contrário, erros e vieses podem se multiplicar tão rápido quanto os insights. Empresas bem-sucedidas estruturam seus dados e monitoram seus agentes para garantir que a aprendizagem seja eficiente e consistente.
O desafio agora é preparar as empresas e profissionais para prosperar nesse novo modelo. As mudanças promovidas pelas Frontier Firms afetarão não apenas negócios, mas também educação e sociedade, exigindo que escolas e universidades se adaptem para formar profissionais capazes de trabalhar em colaboração com agentes de IA e aproveitar a inteligência abundante para construir conhecimento contínuo.
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