Inteligência Artificial

400 milhões de empregos podem acabar; o que empresas estão fazendo para se adaptar à IA

Diferente de revoluções anteriores, a automação atual atinge análises, estratégia e até supervisão

De squads de aceleração a fóruns de inovação, líderes apostam em engajamento coletivo para enfrentar a disrupção (Getty Images). (Getty Images)

De squads de aceleração a fóruns de inovação, líderes apostam em engajamento coletivo para enfrentar a disrupção (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 13h05.

O McKinsey Global Institute prevê que entre 400 milhões e 800 milhões de empregos no mundo podem ser substituídos pela automação até 2030. Algumas projeções mais radicais falam em até 99% da força de trabalho afetada. Mesmo que a estimativa real seja de 30%, o impacto já preocupa executivos nos Estados Unidos, embora poucos tratem o tema abertamente.

A transformação não se limita a engenheiros do Vale do Silício. Assistentes administrativos, gerentes médios e jornalistas estão entre os mais expostos. A diferença desta vez é que a inteligência artificial atinge não apenas tarefas operacionais, mas também análise, estratégia e até supervisão gerencial.

Algumas companhias começaram a reagir:

  • Indeed lançou um programa de capacitação em IA para reduzir ansiedade e ampliar competências. Hoje, desenvolvedores da empresa já produzem 33% do código com apoio de IA, contra 7% meses atrás;

  • PwC reestruturou funções de entrada, automatizando tarefas básicas e treinando novos contadores em pensamento crítico, negociação e supervisão de sistemas de IA;

  • Ford afirmou que metade dos cargos administrativos pode ser eliminada, segundo o CEO Jim Farley. Ele defende planejamento estratégico para proteger os funcionários afetados.

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Dentro das empresas, especialistas apontam três movimentos centrais:

  1. Transparência: reconhecer o risco, dar clareza sobre a transição e oferecer caminhos de adaptação;

  2. Cocriação: envolver equipes em metas como dobrar a produtividade com IA ou eliminar 70% das tarefas repetitivas;

  3. Movimento interno: formar grupos de aceleração em IA, apoiar líderes de equipe em testes práticos e criar fóruns de compartilhamento de resultados.

Empresas perderão funções inteiras e algumas encolherão. Outras, porém, sairão mais ágeis e lucrativas, lideradas por equipes que enfrentaram a disrupção desde cedo. O futuro do trabalho pode ser de perda ou de reinvenção, a diferença estará em como cada liderança decide agir agora.

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