Repórter
Publicado em 28 de agosto de 2023 às 16h00.
Última atualização em 28 de agosto de 2023 às 16h14.
No epicentro da revolução atual da inteligência artificial (IA), a Nvidia é um destaque isolado do lado hardware da coisa. Ao olhar seus números recentes de balanço, no qual registrou US$ 13,51 bilhões de receita líquida e lucro líquido de US$6,19 bilhões, é fácil deixar de lado o fato de que a favorita do setor de chips não chegou à marca sozinha.
A sua principal parceira no design das avançadas placas de vídeo é a sul-coreana SK Hynix. Enquanto Nvidia é reconhecida pelos seus processadores, os chips de memória especializados da SK Hynix são vitais para as complexas operações por trás das aplicações de AI.
Tal posição no mercado foi garantida há cerca de uma década, quando a empresa fez uma aposta estratégica em se tornar especialista nesse modelo de memória de alta largura de banda (HBM).
Em meados de 2010, o campo era tido como uma ciência nova para os chips gráficos e memória das placas era visto como um muro a ser ultrapassado. À medida que as aplicações de AI passaram a depender mais da HBM, a SK Hynix se consolidou como uma das pioneiras.
Em 2023, apesar de desafios no mercado de chips de memória e uma queda de US$ 2.2 bilhões no segundo trimestre, as ações da SK Hynix aumentaram quase 60% desde o início do ano.
Analistas da Citi projetam que a demanda por AI na receita global aumentará significativamente até 2025. Mas SK Hynix enfrenta desafios, especialmente da Samsung, que planeja dobrar sua produção de HBM até 2024.
Conforme avança para 2024, a Nvidia tem um novo processador em vista, e especialistas da indústria sugerem que SK Hynix é a mais preparada para atender às demandas da Nvidia.