(Al Drago/Getty Images)
Repórter
Publicado em 18 de janeiro de 2024 às 11h16.
Última atualização em 24 de janeiro de 2024 às 15h57.
A Amazon está desenvolvendo um plano de assinatura premium para a Alexa, a assistente de voz inteligente da big tech.
Mas o que está sendo chamado internamente de "Remarkable Alexa" ("Alexa Notável", na tradução para o português), também está trazendo uma série de conflitos dentro da empresa.
A assinatura da Super Alexa oferecerá "uma tecnologia de IA mais conversacional e personalizada", de acordo com documento obtido pelo Business Insider.
Durante a feira de tecnologia CES, a Amazon já anunciou novos skills com IA generativa, como um chatbot capaz de simular qualquer pessoa histórica ou figura do cotidiano.
Dar um upgrade na Alexa agora não é coincidência: o assistente de voz está atrás da concorrência nos EUA.
O Google Assistent tem 88,8 milhões de usuários e a Siri, cerca de 84,2 milhões, segundo dados da Insider Intelligence. Já a Alexa tem 75,6 milhões de usuários ativos este ano.
Mas a "Super Alexa" ainda está dando a desejar com suas respostas.
Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que os testes feitos com cerca de 15 mil clientes mostraram que a Alexa desviava das respostas, muitas vezes falando coisas "desnecessariamente longas ou imprecisas".
Ela também tem dificuldade em entender múltiplos comandos em uma só frase, como pedir para ligar a música e a luz do quarto ao mesmo tempo.
Agora, segundo fontes do Insider, a Amazon corre contra o tempo para tentar resolver os problemas na IA da "Super Alexa".
O lançamento estava originalmente previsto para 30 de junho.