Inteligência Artificial

Liderar sem entender sobre IA virou risco real de demissão, dizem executivos

Relatórios indicam até 30% de redução em funções tradicionais, mas crescimento em papéis estratégicos e digitais

Empresas investem milhões em IA para transformar funções, criar novos cargos e exigir competências inéditas de gestores (Getty Images). (Getty Images)

Empresas investem milhões em IA para transformar funções, criar novos cargos e exigir competências inéditas de gestores (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 14h15.

A inteligência artificial (IA) está deixando de ser um recurso isolado para se tornar parte da estratégia central de grandes corporações. Especialistas afirmam que a tecnologia não apenas acelera processos, mas transforma a estrutura do trabalho e redefine as competências exigidas de líderes e equipes.

Relatórios de consultorias como a McKinsey projetam reduções de até 30% na força de trabalho em alguns setores, com estruturas hierárquicas mais enxutas e maior responsabilidade concentrada em menos gestores.

Nesse sentido, estudos apontam que a automação não resulta automaticamente em cortes de pessoal na mesma proporção. Em muitos casos, aumenta a complexidade cognitiva das funções, exigindo maior capacidade criativa, visão ética e tomada de decisão refinada.

Quer conhecer os caminhos profissionais na área de IA? Esse treinamento introdutório de quatro aulas mostra as possibilidades por apenas R$ 37

Competências antes consideradas diferenciais — como fluência em dados, visão digital, curiosidade intelectual e responsabilidade ética — agora são mandatórias para a maior parte dos cargos de liderança.

Segundo executivos do setor, líderes precisam compreender como a IA funciona e como deve ser aplicada, mesmo sem se tornarem especialistas técnicos. O desafio é formar gestores capazes de influenciar, inspirar e tomar decisões com clareza ética, ao mesmo tempo em que dominam conceitos digitais e organizacionais.

Dados da KPMG mostram que quase metade das grandes empresas dos Estados Unidos, com faturamento acima de US$ 1 bilhão, pretende investir ao menos US$ 100 milhões nos próximos 12 meses para implementar IA generativa em larga escala.

O movimento reforça a ideia de que a tecnologia não é apenas uma ferramenta de produtividade, mas um eixo estratégico para organizar equipes, treinar talentos e definir novos padrões de liderança.

Aprenda IA do zero com este curso da EXAME e Saint Paul

De olho em quem deseja ingressar nesse mercado, a EXAME e Saint Paul apresentam o pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação, por apenas R$37.

Ao final dos quatro encontros virtuais, que totalizam uma carga horária de 3 horas, todos os participantes receberão um certificado de conclusão do treinamento assinado pela Saint Paul e EXAME para incluir no currículo.

Veja, abaixo, os principais temas abordados:

  • Contextualização sobre o cenário atual da IA
  • Principais ferramentas e conceitos relacionados à tecnologia
  • Estudos de caso de empresas referências no uso da IA
  • Principais formas de atuação do especialista em IA
  • Como construir um plano de carreira prático

Para aproveitar essa oportunidade única e garantir uma vaga, é só clicar no link abaixo. Mas é preciso correr, pois as vagas são limitadas.

EXAME abre vagas para treinamento em Inteligência Artificial com desconto de 90% e direito a certificado; clique aqui e garanta vaga

Acompanhe tudo sobre:Inteligência artificialLiderança

Mais de Inteligência Artificial

OpenAI cria equipe de elite com salários de até US$ 325 mil para avaliar IA

DeepSeek lança modelo de IA com "atenção seletiva" e promete cortar custos pela metade

Rebellions, startup sul-coreana de chips de IA, capta US$ 250 mi e agora vale US$ 1,4 bi

Receita da OpenAI, do ChatGPT, já superou a de 2024 e pode chegar a US$ 13 bilhões este ano