Os fundadores da Mantis: Vinícius Gholmie, Rafael Vieira, Maurício Arima e Carlos Gamboa (iSPORTiSTiCS/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 29 de novembro de 2023 às 10h39.
Última atualização em 30 de novembro de 2023 às 15h00.
A dinâmica dos esportes ao vivo exige muito das equipes de TV que os transmitem. Afinal, não basta exibir e comentar. Os espectadores esperam por uma seleção dos melhores momentos de uma partida, anúncios relacionados e a possibilidade de interação com conteúdos em tempo real pelas redes sociais.
Foi pensando nisso que a Mantis, antiga iSportistics, criou uma inteligência artificial que monitora jogos ao vivo e que entrega uma série de recursos para as transmissões. Contudo, a empresa brasileira com sede em Londres percebeu que dava para ir além. Com o aprimoramento da inteligência artificial (IA) que desenvolveu, ela agora propõe um modelo end-to-end para a indústria do entretenimento.
De acordo com Vini Golmie, fundador da Mantis, agora a plataforma não apenas automatiza processos de produção, mas também cria conteúdos novos a partir de material existente, com o objetivo de aumentar o engajamento da audiência e gerar receitas escaláveis para publishers e marcas patrocinadoras de programas ao vivo.
Os serviços oferecidos incluem verificação de anúncios, automação de produção de vídeos, análise de insights de conteúdo, monitoramento de vídeo em tempo real, gerenciamento de ativos de mídia e análise de contexto de vídeo.
Segundo Golmie, a plataforma foi reconhecida por grandes nomes do setor, incluindo EY, Havas e Warner Bros Discovery, colocando a Mantis em uma posição de liderança tecnológica.
Quando aplicada no futebol, a ferramenta de IA tornou possível diminuir o tempo para detecção de jogadores em tela em 99,8%, aumentar o número de imagens registradas por semana de 500 para 10 mil, e ganhar 35% em precisão de reconhecimento de movimentação nos vídeos. Para o resto do setor de entretenimento, a inovação da Mantis agora tenta provar que dá jogo.