Sem liderança engajada, empresas perdem oportunidades estratégicas com IA (Freepik)
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Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 04h00.
Glenn Gow é conhecido por ser mentor dos CEOs de sucesso. Em um artigo publicado pela Forbes, o executivo é categórico em afirmar que a implementação bem-sucedida da inteligência artificial nas empresas depende de uma liderança forte. Em outras palavras: é função do CEO liderar a implementação da IA em toda a empresa.
Para ele, a IA é uma oportunidade de ouro para os CEOs. Ignorá-la pode sair caro e deixar as empresas para trás. “Ao adotar implementações orientadas por IA, as empresas podem permanecer competitivas, ágeis e responsivas às necessidades evolutivas do mercado e dos clientes”, escreve ele no documento.
E a notícia animadora é que não faltam oportunidades para adotar a tecnologia no ambiente corporativo. Gow vê espaço para implementação nos mais diferentes setores – vendas, marketing, RH e atendimento ao cliente são apenas algumas.
Ferramentas de inteligência artificial estão ajudando equipes comerciais a focar no que realmente importa: vender. Com a automação, a tecnologia consegue qualificar potenciais clientes antes mesmo de um vendedor entrar em contato. E não há nada mais valioso para uma organização do que eliminar tarefas manuais e morosas.
“Os bots de vendas agora qualificam visitantes online antes de encaminhá-los para os representantes comerciais”, explica o mentor de CEOs. Segundo ele, a IA pode analisar dados como perfil, engajamento e histórico de compras para avaliar as chances de conversão. Na prática, isso quer dizer mais tempo para focar em vender.
A IA está tornando o marketing mais eficiente ao analisar dados e entender o que cada cliente realmente quer. Com isso, cria campanhas mais personalizadas, gerando e-mails, anúncios e descrições de produtos sob medida para cada público.
Gow vê muito valor nisso. “Ao analisar os dados dos clientes, a IA pode personalizar interações e aumentar o engajamento”, explica. “Além de criar experiências mais personalizadas por meio de chatbots, ela também ajuda a desenvolver campanhas de marketing mais direcionadas.”
No recrutamento, a IA está acelerando processos e tornando a seleção de talentos mais justa. Ela pode redigir descrições de vagas em poucos segundos, eliminar preconceitos inconscientes na escolha de candidatos e encontrar perfis que realmente combinam com as vagas.
“Um modelo de IA bem treinado pode criar descrições de cargos mais rápido do que profissionais de RH. Além disso, a IA pode eliminar vieses e ser mais eficaz do que buscas por palavras-chave ao combinar candidatos com as vagas certas.”
Chatbots com inteligência artificial estão assumindo a linha de frente no atendimento ao cliente. “Os chatbots com IA se tornaram a primeira camada do atendimento ao cliente”, define o coach. De acordo com ele, essas ferramentas podem:
E isso tem muito valor para as organizações. Dessa maneira, a equipe humana pode focar nos atendimentos mais complexos.
O futuro pertence às empresas que souberem integrar a inteligência artificial às suas operações. E, como alerta Glenn Gow, esse movimento começa no topo: com um CEO disposto a liderar a transformação para uma empresa muito mais digital e tecnológica.
Com isso em mente, Saint Paul e EXAME oferecem o Programa de Inteligência Artificial para C-Levels, CEOs, Conselheiros e Acionistas, um curso voltado para executivos que querem dominar as ferramentas mais modernas do mercado e solidificar seus legados com projetos de impacto.
Ministrado por especialistas renomados, o curso promove possibilidades de networking direto com outros executivos de grandes empresas, como Amazon, Bradesco e JBS.
São quatro encontros presenciais de um dia e meio cada um, com aulas e momentos destinados a sessões de mentoria ou aplicação de projetos, onde o líder pode resolver problemas reais de suas empresas dentro da sala de aula.
Para CEOs, esse tipo de preparação é fundamental para maximizar os benefícios da IA sem cair nas armadilhas de expectativas irreais, além de oferecer técnicas para reduzir a resistência dos colaboradores.