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IA proporcionará melhor qualidade de vida, diz CEO do JPMorgan

Jamie Dimon destaca os benefícios e desafios da IA no setor bancário e sua influência no futuro do trabalho

Jamie Dimon: CEO do JPMorgan

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Agência de notícias

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 15h20.

Última atualização em 2 de outubro de 2023 às 15h22.

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, disse que a inteligência artificial (IA) já é usada por milhares de funcionários em seu banco e provavelmente trará melhoras dramáticas na qualidade de vida dos trabalhadores, mesmo que elimine alguns empregos.

“Seus filhos viverão até os 100 anos e não terão câncer por causa da tecnologia”, disse Dimon em entrevista à Bloomberg TV nesta segunda-feira. “E eles provavelmente trabalharão três dias e meio por semana.”

Dimon, que chamou a IA de “crítica para o sucesso futuro de nossa empresa”, disse anteriormente que a tecnologia pode ser usada para ajudar o banco a desenvolver novos produtos, estimular o envolvimento do cliente, aumentar a produtividade e melhorar a gestão de riscos.

O banco sediado em Nova York anunciou mais de 3.500 vagas relacionadas a IA entre fevereiro e abril, de acordo com dados da consultoria Evident.

Dimon dedicou uma seção inteira à IA em sua carta aos acionistas este ano, destacando os esforços do JPMorgan, que incluem mais de 300 usos da tecnologia já em curso, que ele chamou de “uma necessidade absoluta”.

Mesmo com os aspectos positivos da IA, a tecnologia apresenta riscos, disse Dimon.

“A tecnologia fez coisas incríveis ​​pela humanidade, mas, sabe com é, os aviões caem, os produtos farmacêuticos são mal utilizados — há aspectos negativos”, disse ele. “O maior ponto negativo, na minha opinião, é a IA sendo usada por pessoas más para fazer coisas ruins.”

O CEO disse que a IA pode substituir alguns empregos, mas esse sempre foi o caso com as novas tecnologias.

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