Repórter
Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 11h32.
A ascensão da inteligência artificial generativa trouxe uma série de questões para a humanidade. A tecnologia é capaz de transformar o mundo de uma forma que não é vista há décadas: novas formas de trabalhar, otimizar o tempo, estudar, ser criativo e até interagir com outras pessoas estão surgindo todos os dias.
O que para alguns é uma promessa de um futuro melhor, para outros (inclusive o CEO da OpenAI, Sam Altman) é a chance de uma catástrofe. Mas Zack Kass, um dos primeiros cem funcionários da empresa de Altman, acredita que a IA é capaz de resolver problemas globais -- e deve ser a última grande invenção humana.
Em entrevista ao Business Insider, o agora ex-executivo da OpenAI falou sobre como até os especialistas da área não acham um consenso sobre o tema. "Os membros dessa indústria reconhecem o potencial incrível desta tecnologia, mas se dividem quando falamos sobre a probabilidade de percebermos que ela foi o resultado de más políticas ou uma má execução", diz Kass.
De acordo com o americano, existem pessoas que vão falar que "o risco é tão grande que o lado positivo não vale a pena", mas Kass é um completo otimista sobre o tema. "Eu não vejo evidência de que a inteligência artificial quer matar a humanidade", diz.
"Eu ainda não conheci alguém cujo trabalho eu respeito que não reconhece que esta talvez seja a última tecnologia que os humanos vão inventar. E que, daqui para frente, a IA só vai nos impulsionar em um ritmo excepcional, nos levar a viver vidas melhores e com menos sofrimentos e até explorar outros planetas e galáxias."