Inteligência Artificial

Exclusivo: IA faz parte da rotina de 63% dos fotógrafos brasileiros, diz pesquisa

25% dos entrevistados afirmam não ter preocupações em utilizar ferramentas de inteligência artificial

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de agosto de 2025 às 04h42.

Em um cenário onde a tecnologia redefine os limites da criatividade, fotógrafos profissionais estão descobrindo na inteligência artificial uma aliada. De assistentes virtuais que otimizam a edição de imagens a algoritmos capazes de sugerir enquadramentos, a IA está remodelando os processos dessa profissão, que celebra seu dia mundial neste 19 de agosto.

A inteligência artificial já faz parte da rotina de trabalho de 63% dos fotógrafos brasileiros, segundo pesquisa da Aftershoot, ferramenta que usa IA para seleção, edição e retoque de imagens. O levantamento analisou o uso das tecnologias com profissionais de todo país.

Para 90% dos fotógrafos, a maior vantagem dessas ferramentas é diminuir o tempo gasto em tarefas como seleção e edição. Cerca de 80% ainda apontam que há aumento na produtividade e 79% destacam a redução do estresse e do burnout - a maioria dos entrevistados do estudo trabalha nas áreas de casamento, retrato e eventos, que demandam tempo pelo alto volume de trabalho. 

IA como aliada 

Enquanto discussões sobre a ferramenta continuam e os fotógrafos veem a IA como um recurso técnico, 25% dos entrevistados afirmam não ter preocupações em utilizar ferramentas de inteligência artificial.  

Essa percepção é compartilhada por grande parte dos profissionais - cerca de 85% apontam a edição de imagens como a principal área onde a IA pode ajudar, seguida pela seleção de fotos, com 74%. Se pudessem economizar horas graças a essas ferramentas, 77% dos fotógrafos prefeririam dedicar esse tempo à família, aos amigos e aos hobbies. Outros aproveitariam para investir no crescimento do negócio (56%) ou para se aperfeiçoar profissionalmente (43%). 

Questionamentos sobre a tecnologia

No contexto brasileiro, fotógrafos permanecem com algumas discussões sobre a perda de autenticidade e da identidade artística nos processos visuais (48%), uso indevido da tecnologia por meio da disseminação e criação de deepfakes (48%), e a violação de direitos autorais (11%). 

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