Inteligência Artificial

EUA quer limitar acesso da China à inteligência artificial, diz Reuters

Washington teme que rivais geopolíticos possam usar modelos tecnológicos para ataques hackers ou criar armas

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 8 de maio de 2024 às 13h51.

Última atualização em 8 de maio de 2024 às 14h42.

O governo de Joe Biden está preparado para abrir uma nova frente para proteger a IA dos Estados Unidos da China, com planos preliminares para colocar barreiras de proteção em torno dos modelos mais avançados, como o ChatGPT. É mais um capítulo na disputa tecnológica entre as duas maiores potências mundiais — sendo o último ato a questão do TikTok nos EUA.

De acordo com a Reuters, o Departamento de Comércio está considerando um novo impulso regulatório para restringir a exportação de modelos de IA com código fechado, cujo software e dados nos quais são treinados ficam em sigilo.

A ação complementaria uma série de medidas postas em prática nos últimos dois anos para bloquear a exportação de sofisticados chips de IA para a China, num esforço para retardar o desenvolvimento de tecnologia de ponta para fins militares em Pequim. Mesmo assim, será difícil para os reguladores acompanhar os rápidos desenvolvimentos da indústria.

Membros do governo e do setor privado temem que os adversários dos EUA possam utilizar os modelos, que exploram grandes quantidades de texto e imagens para resumir informações e gerar conteúdos, para realizar ataques cibernéticos ou mesmo para criar potentes armas biológicas.

Para desenvolver um controle de exportação de modelos de IA, autoridades no assunto disseram à Reuters que os EUA podem recorrer a um limite contido numa ordem executiva de IA emitida em outubro passado, que se baseia na quantidade de poder de computação necessária para treinar um modelo de IA. Quando esse nível for atingido, um desenvolvedor deve relatar seus planos de desenvolvimento de modelo de IA e fornecer os resultados dos testes ao Departamento de Comércio.

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