A Deloitte logo is pictured on a sign outside the company's offices in London on September 25, 2017. Apesar do relatório falso na Austrália, a Deloitte segue com o plano de implementar a IA Claude para meio milhão de funcionários (Getty Images). (DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de outubro de 2025 às 14h21.
O mercado corporativo de inteligência artificial (IA) vive uma realidade complexa, marcada por grandes ambições e resultados inconsistentes. Um exemplo disso é o caso da Deloitte, que ilustra a corrida das empresas para adotar ferramentas de IA antes de definir protocolos de uso responsável.
Nesta semana, a gigante global de consultoria demonstrou a dualidade do setor de tecnologia. A Deloitte anunciou a integração do modelo Claude, da Anthropic, para seus 500 mil funcionários globalmente, sinalizando uma aposta estratégica maciça na produtividade da IA.
No entanto, simultaneamente, o governo australiano exigiu que a Deloitte reembolsasse um contrato de US$ 10 milhões devido a um relatório gerado por IA que estava repleto de citações falsas e inconsistências.
O episódio serve como um retrato do estágio atual da IA no ambiente de trabalho: empresas correm para obter vantagens competitivas, mas enfrentam desafios reais de qualidade e confiabilidade.
O debate sobre a IA no local de trabalho foi um dos temas centrais no podcast Equity, do TechCrunch, que analisou a situação da Deloitte e outros destaques do setor.
A plataforma AltStore levantou US$ 6 milhões e planeja integrar-se ao fediverso, unindo atualizações de aplicativos a feeds sociais. Já a startup Base Power conseguiu uma rodada Série C maciça de US$ 1 bilhão para implantar baterias residenciais no Texas e em outras regiões.
No setor automotivo, a agência reguladora NHTSA abriu uma investigação sobre o sistema Full Self-Driving (FSD) da Tesla após mais de 50 violações de trânsito; a Tesla também lançou novos modelos "mais baratos" que retiram o piloto automático e recursos básicos.
Por fim, a Zendesk afirmou que seus novos agentes de IA podem lidar com 80% dos tickets de atendimento ao cliente de forma autônoma, levantando questionamentos sobre a atuação humana nos 20% restantes.
De olho em quem deseja ingressar nesse mercado, a EXAME e Saint Paul apresentam o pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação, por apenas R$37.
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