App do DeepSeek; empresa diz utilizar os dados para melhorar os serviços (Getty Images)
Redatora
Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 10h37.
Última atualização em 28 de janeiro de 2025 às 16h11.
A startup chinesa DeepSeek tem armazenado os dados de seus usuários na China, informa em sua política de privacidade, em cenário que empresas da China de tecnologia enfrentam a acusação dos Estados Unidos de representarem uma ameaça à segurança nacional.
A startup coleta as informações de três formas diferentes: compartilhada com a empresa, coletada de forma automática e a partir de outras fontes (como parceiros e anunciantes). A empresa armazena os dados quando o usuário utiliza os serviços e isso engloba comandos, upload de arquivos, histórico da conversa e outros conteúdos.A DeepSeek também armazena dados quando a pessoa entra em contato com a empresa e traz, por exemplo, provas de identidade e idade. Nesse caso, o usuário pode deletar o histórico da conversa, mas especialistas recomendam não compartilhar informações sensíveis.
As informações de cadastro na plataforma, como e-mail, telefone e data de nascimento também são armazenadas pela companhia. Caso utilize serviços que requerem pagamentos, essas informações também são coletadas de forma automática.
Por fim, se o usuário criar uma conta utilizando o Google ou Apple, a DeepSeek irá receber informações dessas companhias.
Dado o cenário, é provável que a DeepSeek envie mais dados para a China do que o TikTok, já que a plataforma da ByteDance se hospedava em nuvem nos Estados Unidos para amenizar as acusações de ameaça à segurança.
No entanto, se baixar o programa e o executar localmente em seu computador é possível interagir com ele de forma privada sem que os dados cheguem até a companhia. Embora o serviço prestado pela DeepSeek seja gratuito para várias pessoas, o pagamento pode vir por meio da entrega de dados, conteúdo e informação do usuário para a startup.