Inteligência Artificial

CMO da Meta aponta 3 fatores que definirão se IA aumentará ou reduzirá empregos

Alex Schultz explica como eficiência, criação de novas funções e projetos antes inviáveis vão moldar o impacto da inteligência artificial nas equipes das empresas

Schultz detalha o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho e nas estratégias corporativas (Getty Images). (Getty Images)

Schultz detalha o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho e nas estratégias corporativas (Getty Images). (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 10h38.

A inteligência artificial deve eliminar algumas funções e criar outras, mas o saldo final — se haverá redução ou aumento de equipes — depende de três fatores, segundo Alex Schultz, CMO da Meta.

Em entrevista ao The A16z Podcast, Schultz destacou que o primeiro fator é que a IA permite que trabalhadores realizem tarefas existentes de forma mais eficiente, o que tende a reduzir o número de funcionários.

“Muitas atividades podem ser automatizadas, muitas podem ser feitas com mais eficiência. Então haverá menos trabalho desse tipo”, disse. Exemplos recentes incluem a expectativa da Amazon de reduzir seu corpo corporativo devido a ganhos de eficiência com IA, o que alguns chamam de “grande encolhimento”.

O segundo fator envolve a criação de trabalhos antes inimagináveis. Schultz citou avanços em “compreensão semântica de conteúdo”, que aprimoram o ranqueamento de informações e só são possíveis com IA. Novos cargos surgem com o avanço da tecnologia, incluindo treinadores de IA, cientistas de pesquisa de IA, engenheiros de prompts e especialistas em orientação para adoção de ferramentas de inteligência artificial.

O terceiro fator é o surgimento de projetos anteriormente inviáveis por custo. Segundo Schultz, algumas iniciativas — como chatbots de suporte — eram caras no passado, mas a IA tornou esses projetos acessíveis, gerando novas oportunidades de emprego.

O impacto final nas equipes dependerá da relação entre a redução de cargos por eficiência e a criação de novas funções. Schultz ressalta que a chegada da inteligência artificial geral poderia alterar completamente esse equilíbrio. “Depende de quão estranho você acha que vai ficar”, afirmou.

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