Inteligência Artificial

Apresentado por BIONEXO

Bionexo transforma gestão hospitalar com IA e automação de ponta a ponta

Soluções digitais da healthtech já processam bilhões e geram valor estratégico para hospitais e operadoras

Rafael Barbosa, CEO da Bionexo (Bionexo/Divulgação)

Rafael Barbosa, CEO da Bionexo (Bionexo/Divulgação)

EXAME Solutions
EXAME Solutions

EXAME Solutions

Publicado em 3 de julho de 2025 às 09h45.

Fundada em 2000, a Bionexo surgiu com a proposta de digitalizar processos de compras hospitalares e ampliar a transparência nas relações entre hospitais, operadoras e fornecedores. Ao longo de 25 anos de atuação, a empresa consolidou-se como uma healthtech especializada em soluções SaaS (Software as a Service) voltadas para o setor de saúde. Hoje, a companhia opera plataformas que conectam diferentes elos da cadeia e transacionam bilhões de reais anualmente em insumos, contas médicas e informações estratégicas do setor.

Com atuação nacional e em países da América Latina, a Bionexo atende mais de 9 mil clientes. Nos últimos anos, a empresa expandiu seu portfólio para além da gestão de suprimentos, passando a operar também soluções para o ciclo de receita hospitalar, planejamento de compras e gestão de estoque.

Segundo Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, a expansão foi possível graças a uma estratégia que vem priorizando investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e tecnologia. Só no último ano, a companhia destinou R$ 35 milhões para essas áreas, em especial para o desenvolvimento e a aplicação de ferramentas com base em inteligência artificial.

“Esse investimento foi direcionado a partir de uma visão estratégica clara: a IA não substitui plataformas SaaS, ela potencializa o seu valor. Avaliamos onde a inteligência artificial poderia gerar o maior impacto para nossos clientes, e priorizamos frentes críticas como faturamento hospitalar, planejamento de compras e redução de glosas”, explica o CEO em entrevista à EXAME.

A estratégia tem se mostrado efetiva. Nos primeiros cinco meses do ano, a companhia registrou um crescimento de 54% no resultado operacional e aumento de 47% nas vendas em relação ao mesmo período de 2024.

Inovação com propósito

Barbosa destaca que a Bionexo sempre apostou na inovação como diferencial para manter-se relevante por tanto tempo no setor. “Ao longo desses 25 anos, mantivemos nosso compromisso com a transparência e a eficiência, sempre investindo em tecnologia para antecipar tendências e entregar soluções que realmente impactam o dia a dia do setor. Sempre combinamos propósito com inovação contínua”, diz.

O desempenho atual é resultado da combinação entre tecnologia própria, renovação do portfólio e aquisições estratégicas, como a da Tradimus. Adquirida em 2024 pela Bionexo, a startup fortaleceu a vertical de ciclo da receita da companhia -- essa área respondeu pelo processamento de R$ 10 bilhões em contas médicas no último ano, um crescimento de 86% no volume processado.

O uso de IA também permitiu à Bionexo a integração entre as duas principais frentes da empresa: a gestão de suprimentos hospitalares e o faturamento médico. A iniciativa ocorre em um contexto de alta complexidade no setor, marcado por disputas entre hospitais e operadoras, além de elevadas taxas de glosas — quando as operadoras recusam total ou parcialmente o pagamento de procedimentos. De acordo com dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), cerca de 15% das receitas hospitalares sofrem glosas iniciais, o que representa perdas superiores a R$ 8 bilhões anuais.

“Vemos que a IA já está gerando impactos diretos em nossos clientes. Um exemplo é a automação que implementamos em um grande hospital de São Paulo. São processados mais de 26 mil contas hospitalares em um único mês, somando mais de R$ 200 milhões anualizados de processamento autônomo de faturamento. Também temos observado reduções em mais de 30% nas glosas por meio da atuação preventiva desses agentes, que recomendam correções antes da auditoria, gerando valor tanto para as instituições quanto para o sistema de saúde como um todo”, conta o CEO.

Agentes do futuro

Para a Bionexo, os resultados também são expressivos. Em 2025, a companhia adicionou R$ 690 milhões em volume transacionado em suas plataformas de supply em relação ao ano anterior. A companhia também alcançou a marca de mais de 100 mil linhas de código geradas com o apoio de agentes de IA, que ajudaram a aumentar a velocidade de entrega e reduzir custos.

Essa é, inclusive, a grande aposta da Bionexo agora. Recentemente, a empresa lançou seus primeiros agentes de IA com foco em potencializar o uso inteligente dos dados disponíveis em seus ecossistemas. Os agentes operam diretamente nas plataformas, com funções como recomendação de ajustes em contas médicas, automação de envios e análise de fluxo de faturamento.

“Nossos agentes de IA atuam como copilotos digitais integrados à plataforma. Eles analisam dados operacionais e comportamentais em tempo real e oferecem, em linguagem natural, recomendações acionáveis para os usuários — seja para analisar um fluxo de faturamento, seja para revisar políticas de ressuprimento de estoque no caso de agentes aplicados à gestão de suprimentos”, destaca Barbosa.

Segundo a companhia, todos os processos de adoção da IA na Bionexo são orientados por três critérios: tratar problemas estruturais do setor com impacto mensurável, garantir escalabilidade tecnológica com dados estruturados e obter ganhos reais de eficiência.

Para isso, manter uma estratégia de inovação guiada por princípios de responsabilidade, governança e conformidade regulatória é fundamental. “Atuamos com protocolos rigorosos de proteção de dados, alinhados à LGPD e a padrões internacionais como ISO 27001”, afirma o executivo. “Toda inovação passa por validação técnica, jurídica e ética, com times multidisciplinares dedicados a garantir que o uso de IA seja seguro, transparente e auditável, especialmente em áreas sensíveis como prontuários, autorizações e faturamento”.

Combinações para os próximos anos

Até o final do ano, a Bionexo pretende entregar 20 novos agentes que priorizarão áreas com alto impacto operacional e financeiro nas instituições, como planejamento de compras, gestão de estoque, faturamento e relacionamento com operadoras. “Nosso objetivo é conectar todos os elos da cadeia, do suprimento à receita, com automação inteligente e decisões orientadas por dados”, diz Rafael Barbosa.

Apesar do foco em agentes generativos, o executivo reforça que a combinação entre múltiplas tecnologias é fundamental para que a empresa mantenha a estratégia de inovação com propósito para os próximos anos.

“A inteligência artificial pode ter diversas formas. A ampliação do uso de inteligências preditivas, por exemplo, também pode contribuir bastante para a elevação do nível de automação das tarefas hoje conduzidas pelos usuários que operam softwares. Nossa visão é que, em pouco tempo, todas as tarefas chamadas manuais serão de responsabilidade das soluções de IA, enquanto os profissionais humanos focarão em tarefas como supervisão de decisões, análise de contexto e aprimoramento contínuo da aprendizagem. Isso deve ampliar a rentabilidade do setor como um todo, ajudando a promover saúde na sociedade”, finaliza o executivo.

Acompanhe tudo sobre:branded-content

Mais de Inteligência Artificial

Comida gostosa ou clientes atraentes? IA avalia restaurantes pela beleza dos frequentadores

Plataforma X, de Elon Musk, vai usar agentes de IA para escrever notas da comunidade

E se levassem 10 dos seus melhores? Zuckerberg colocou isso à prova com a OpenAI

Com lucro superior a US$ 228 milhões, Figma dá passos para IPO e pretende investir pesado em IA