Inteligência Artificial

A crítica de Kamala a Trump sobre venda de chips à China: ajudou a modernizar o exército rival

Harris defendeu mais investimentos em tecnologia nos EUA para vencer a corrida em IA e computação quântica

A vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência Kamala Harris durante um debate presidencial no National Constitution Center, na Filadélfia, Pensilvânia, em 10 de setembro de 2024. (Saul Loeb/AFP)

A vice-presidente dos EUA e candidata democrata à presidência Kamala Harris durante um debate presidencial no National Constitution Center, na Filadélfia, Pensilvânia, em 10 de setembro de 2024. (Saul Loeb/AFP)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 11 de setembro de 2024 às 11h33.

Última atualização em 11 de setembro de 2024 às 13h51.

Durante o debate presidencial na terça-feira, 10, a vice-presidente Kamala Harris atacou o ex-presidente Donald Trump pelo histórico de sua administração em relação à exportação de chips. Harris afirmou que Trump "acabou vendendo chips americanos para a China, ajudando-os a modernizar seu exército." Ela defendeu "investimentos em tecnologia baseada nos EUA para garantir que o país vença a corrida em inteligência artificial e computação quântica."

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Harris sinalizou ainda que manteria os esforços de sua administração para impedir que a China obtenha hardware sofisticado para desenvolver tecnologias de ponta, caso seja eleita presidente. A administração Biden, em 2022, aprovou controles de exportação para os chips de IA mais avançados, mas brechas, alternativas e contrabando permitiram que empresas de tecnologia chinesas continuassem a obtê-los.

Trump rebateu dizendo que as empresas chinesas de tecnologia "querem seus chips de Taiwan, não dos EUA," e acusou as políticas democratas pela redução na fabricação desses componentes nos Estados Unidos. Ele afirmou que "mal fabricamos chips hoje em dia", responsabilizando o governo atual por essa queda.

Durante seu mandato, Trump barrou a fabricante chinesa de smartphones Huawei de adquirir tecnologia dos EUA e impôs restrições aos investimentos americanos em empresas de tecnologia da China. Recentemente, o Departamento de Comércio atualizou as regras para restringir a exportação de tecnologias de computação quântica e de fabricação de chips.

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