Inovação

Oracle expande infraestrutura e anuncia nova região de nuvem no Brasil

Localizado em Vinhedo, no estado de São Paulo, a segunda instalação deve amparar clientes no cumprimento da LGPD e em casos de "apagão de dados"

Um dos edifícios da Oracle (Justin Sullivan/Getty Images)

Um dos edifícios da Oracle (Justin Sullivan/Getty Images)

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Mirando na alta demanda das empresas por serviços em nuvem no Brasil, a Oracle anunciou nesta quarta-feira, 12, com exclusividade à EXAME, uma segunda instalação de nuvem, localizada na cidade Vinhedo, em São Paulo.

O investimento da empresa marca a 30ª região de nuvem da Oracle no mundo e é parte do plano global da companhia de operar 38 pontos geográficos até o final de 2021. “Os esforços de transformação digital no pais foram acelerados pela pandemia e desde muito antes a Oracle tem trabalhado com empresas grandes e pequenas para ajudá-las a migrarem para a nuvem com segurança e em conformidade com os regulamentos sobre dados”, afirma Rodrigo Galvão, presidente da Oracle Brasil.

A nova localidade também faz parte da recente expansão de parceria da Oracle Cloud e Microsoft Azure que, entre as ações, realizou a transferência de dados essenciais da operação da TIM Brasil. Assim, com a atuação das duas regiões de nuvem somadas com a Azure, é possível que os clientes implantem aplicativos em locais separados geograficamente, tornando mais prático às empresas traçarem planos de recuperação de desastres cibernéticos e atender as exigências da LGPD que requer dados confidenciais guardados no país.

Avaliada em 174,7 bilhões de dólares, a Oracle é uma das maiores empresas dos Estados Unidos. E, a maior parte da receita do primeiro trimestre fiscal de 2021 da companhia veio justamente dos serviços de nuvem. Dos 10,1 bilhões de dólares descritos no balanço, 7,3 bilhões vieram da operação dos servidores. 

Uma pesquisa da consultoria Synergy Research Group aponta que a Oracle foi responsável por 2% do faturamento anual de serviços de infraestrutura de computação remota, de 111 bilhões de dólares entre junho de 2019 e 2020. A companhia empata com a Tencent e fica atrás de rivais como Salesforce (3%), IBM (5%), Alibaba (6%), Google (9%), Microsoft (18%) e Amazon (33%).

 

 

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